Jornal Online da UBI, da Região e do RestoDirectora: Anabela Gradim |
O teatro da crise
Eduardo Alves · quinta, 3 de janeiro de 2013 · A falta de financiamento por parte da tutela marcou os eventos culturais de forma transversal. Ao longo deste período, ainda assim, as companhias de teatro da região foram apresentando novos trabalhos. Destaque também para algumas obras literárias que foram dadas a conhecer em 2012. |
Na região, apesar da crise, a cultura foi um dos setores de maior dinâmica |
21958 visitas O Teatro das Beiras abriu o ano com uma nova peça. “Contra-Relógio” é um novo espetáculo destinado ao público infantil. A encenação desta peça humorística está a cargo de Sónia Botelho. Em março foi a vez do TeatrUBI apresentar o seu 16º Ciclo de Teatro Universitário da Beira Interior. TeatrUBI e ASTA aliaram-se mais uma vez na co-produção e exibição de um novo festival de teatro universitário. Meses mais tarde, o décimo aniversário do Festival Y. Este ano, o evento cultural que juntou diversos eventos cénicos, contou também com várias performances, espetáculos de danças, entre outros. Quarta Parede que apresentou em 2012 uma nova produção. A parceria com a “Pé de Pano” resultou num espetáculo multidisciplinar. A literatura mereceu destaque ao longo de mais um ano. As conclusões das jornadas sobre a portugalidade, que tiveram lugar na academia e que serviram para assinalar os dez anos da Faculdade de Artes e Letras da UBI, deram origem a um livro. “Portugalidade” é o título da obra que foi apresentada no Museu dos Lanifícios. Também na UBI nasceu uma nova publicação sobre a Ordem de Cister. A docente de arquitetura Ana Maria Tavares Martins, assina a obra “Os Mosteiros Cistercienses na Região das Beiras”. Na apresentação do livro, foi também avançada a ideia de estudar vestígios do mosteiro da Boidobra. Em termos de escrita, o ano termina com a apresentação de “Oximoro, no intervalo do outrora”, título da obra literária assinada por Ana Monteiro. Em, termos musicais, a Desertuna assinalou uma década de atividade e promoção cultural da Covilhã. Já a Fundação Inatel dispôs-se a recuperar a Viola Beiroa. Valorizar e reabilitar a utilização da Viola Beiroa é o principal objetivo da Fundação Inatel que, com o apoio da autarquia de Castelo Branco, vai promover um conjunto de iniciativas que pretendem fomentar a utilização deste instrumento musical. A Covilhã, por outro lado, ganhou uma orquestra ligeira. A Banda da Covilhã, em ligação ao município serrano, apresenta uma nova estrutura. Trata-se de uma orquestra ligeira e pretende divulgar novos talentos da música. |