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COVILHÃ: 2013 ao encontro da família
Teresa Isabel Nicolau · quinta, 3 de janeiro de 2013 · Continuado Em vésperas de ano novo, a cidade da Covilhã vê pessoas partirem e algumas chegarem. A comemoração ganha um sentido diferente quando a noite de 31 de dezembro é passada em família. Mas os laços de parentesco sentem-se de formas diferentes na noite velha. |
Delfina Lopes divide natal e ano novo para estar com os filhos |
21993 visitas Sair da cidade e regressar à Covilhã na noite de 31 de Dezembro pode ter significados diferentes, mas o objetivo é o mesmo: estar com a família. Delfina Lopes parte com um sentimento que a divide. Não hesita em ir ao encontro da filha e da neta, que a esperam em Lisboa para celebrarem os aniversários. São datas especiais: “a minha filha faz 52 e a minha neta 23 anos. Já lá não fui no Natal. Ficam contentes de me lá verem”, diz esta covilhanense. Costureira reformada e viúva, Delfina representa uma parte dos idosos que veem os filhos adultos, desempregados e com problemas económicos, regressarem a casa dos pais. Enquanto parte, esta covilhanense, deixa também o coração na Covilhã. “Pode ser que o novo ano traga alguma coisa melhor. Deus queira que sim”, desabafa. No retrato do convívio em noite de passagem de ano também há ambiente universitário da cidade. A Universidade da Beira Interior (UBI) tem cada vez mais estudantes estrangeiros. Viajar para o país de origem nesta época está fora do alcance de alguns estudantes. Mesmo assim, Juliana e Filipe, dois jovens brasileiros do estado de Rio Grande, não abdicam de estar em família. Juliana estuda na Escócia e Filipe em Portugal. Ambos decidiram recriar o ambiente familiar com colegas ubianos quando a família está à distância de um oceano, no continente sul-americano. Filipe fala de planos simples para a noite de 31 de Dezembro, como um jantar que, refere, procura “simbolizar a mudança de ano”. |
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