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Consumo de água excessivo preocupa a universidade
Regina Henriques · quarta, 19 de dezembro de 2012 · @@y8Xxv Apoiada no projecto UBI eficiente e preocupada com o ambiente, a Universidade da Beira Interior, já cortou no caudal da água nas residências do serviço de ação social, e vai também colocar temporizadores para o banho. |
Depois da instalação de coletores solares, a UBI preocupa-se com a racionalização da água. |
21966 visitas Iniciado já com a implantação de coletores solares para a produção de águas quentes sanitárias, o passo seguinte do projecto e que já se faz sentir nos alojamentos sociais da universidade, é a instalação e adaptação de sistemas para redução do consumo de água. O projecto resultou de uma candidatura da Universidade ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).Avaliado em cerca de 700 mil euros, e contando já com dois anos de trabalhos, o “UBI eficiente” pretende pensar a sustentabilidade do campus contribuindo para uma maior eficácia energética. Depois de uma primeira fase com a colocação de painéis solares, intervém-se agora com a implantação de sistemas de controlo dos gastos de água. Para esse efeito, já se sente nas residências universitárias uma redução acentuada no caudal da água. A tendência para o desperdício advém do utilizador não ser responsável diretamente pelo pagamento da conta do abastecimento de água, e objetivando um menor consumo, a estratégia passa pela substituição de filtros de torneiras e arejadores por redutores de caudal, e substituição de equipamentos sanitários obsoletos por sistemas de controlo mais apertados de consumo. Com a implantação de temporizadores de banho e com a redução do caudal nas torneiras dos lavatórios, o objetivo é uma redução de 20 por cento nos gastos de água. Segundo o Engenheiro dos serviços técnicos da UBI, José Cruz, “o que se pretende é que não hajam abusos”, e que os cortes evitem consumos padrão de 1200 m³ mensais como se tem verificado na PAC. Para além do elevado preço que a universidade paga por cada metro cúbico de água, 9,50 euros, o técnico diz que o concelho é dos que paga mais pela água. Vítor Costa, aluno de mestrado em Economia e residente há cinco anos da PAC, diz ter sentido a redução da água principalmente no lavatório. “Acho que a água nas torneiras do lavatório é insuficiente”, mas ainda assim concorda que “haja um maior controlo nos chuveiros porque há de facto abusos”, acrescenta. Desconhecendo o projecto “UBI eficiente”, Vítor Costa, bolseiro, diz contudo que os alunos deviam ser beneficiados no preço do alojamento já que estão a consumir menos água. O projecto elaborado pelos serviços técnicos da UBI alia assim à vertente ecológica, já usado com os de coletores solares,a uma redução de custos propícia à conjuntura económica que se faz sentir. Tudo isto para que se garanta “uma melhor eficácia energética e sustentável na Universidade”. |
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