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UBI sem chaminé neste Natal
Edgar Félix · quarta, 19 de dezembro de 2012 · UBI Um dos símbolos históricos da UBI é recuperado pela segunda vez desde a sua aquisição pela academia. Devido ao mau tempo, não será possível mostrar a chaminé antes do final do ano. |
Obras decorrem desde o início de novembro |
21964 visitas A erosão provocada pelas condições atmosféricas e a entrada de água pela extremidade da estrutura foram as principais causas que levaram a Universidade da Beira Interior a restaurar a chaminé. Desde o início do mês de novembro que a estrutura está a ser alvo de uma remodelação que deverá custar cerca de 23 mil euros. A intervenção na chaminé começou por uma verificação na construção da sua estrutura inicial. O interior da chaminé é composto por placas e muitas delas foram sendo descoladas provocando algumas fissuras na parede que constitui o edifício. Como o topo da chaminé permitia a entrada de água, esta acumula-se no fundo da estrutura tornando toda a parede húmida e, consequentemente, com maior risco de deterioração. No exterior, a chaminé foi lavada com jacto de água e sujeita a vários panos de revestimento para a fortalecerem. Para terminar a obra, falta executar a impermeabilização da própria chaminé e esta tarefa só poderá ser realizada quando as condições meteorológicas permitirem. Para Margarida Lino, responsável pelos Serviços Técnicos da Universidade, é fundamental recuperar os emblemas da cidade e, na Covilhã, “os símbolos mais emblemáticos são as chaminés feitas em tijolo de barro.” A Câmara Municipal da Covilhã restaurou a chaminé que se encontra junto à antiga Tinturaria Francisco Mendes Alçada e, para Margarida Lino, “também a nossa, por ser emblemática, fazia todo o sentido ser recuperada”. A responsável pelos Serviços Técnicos diz ainda que a chaminé da UBI não apresentava graves problemas que pusessem em causa a segurança pública, pois tem uma estrutura muito forte. Margarida Lino lamenta que não possa expor a chaminé ao público antes do Natal, devido ao mau tempo que não permite terminar a obra. Desde a aquisição da fábrica, pela Universidade da Beira Interior em 1988, a chaminé já tinha sido alvo de uma intervenção de consolidação em alvenaria de tijolo durante a apropriação da fábrica para as instalações da academia. |
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