Paula Fernandes, representante do serviço educativo do Museu dos Lanifícios, referiu que este “workshop está integrado nas actividades” deste setor e pretendiam “angariar participantes para um workshop que estivesse relacionado com a época natalícia”. Resolveram “usar o feltro, que é um material 100 por cento de lã e que está muito em voga” pois “tem cores muito diversificadas” e que poderiam “transformá-los em símbolos natalícios”.

Esta iniciativa destinava-se a um máximo de 10 participantes, para todas as idades e para ambos os géneros. Segundo a formadora Orlanda Lourenço, há mais mulheres que homens pois estes últimos “são mais envergonhados para estas coisas. Normalmente, não acham tanta piada.”

Os materiais utilizados para os trabalhos foram essencialmente o feltro, fios de algodão e lã e, para decorar: missangas e fitas. No final, a formadora pretende que sejam feitos “uma casinha, um anjinho e uma bola em três dimensões”.

Aliete Guerreira, professora de 1º ciclo aposentada, gosta de trabalhos manuais e já participou em vários eventos deste género.

Letícia Cherchiglia, estudante de 23 anos, é a primeira vez que participa em workshops deste género e resolveu fazê-lo porque “sempre gostou de fazer artesanato” e como a “época do Natal” se avizinha aliou as duas coisas para aprender a trabalhar com feltro.

No geral, os participantes gostaram desta iniciativa, acharam os ensinamentos úteis. Segundo Letícia Cherchiglia  “vai usá-los durante o ano todo, na decoração da casa” porque “pode utilizar as técnicas em diferentes alturas do ano”. Esta participante ficou com vontade de entrar em novos desafios com materiais diferentes.

José Pires, o único representante da ala masculina, tem oito anos e gostou muito de participar no workshop pois aprendeu a “fazer trabalhos manuais com a lã”. Fez um floco de neve branco e uma bola em três dimensões laranja que vai colocar na árvore de Natal de sua casa.

O workshop de decorações de Natal em feltro decorreu no passado dia 12 de dezembro e teve início por volta das 18h, no Museu dos Lanifícios. Paula Fernandes referiu que a ideia será repetida “se houver interesse do público”.