O equipamento é o primeiro de seis que a SPR vai entregar nos próximos meses a outros tantos hospitais portugueses com o objetivo de melhorar o diagnóstico e o acompanhamento de patologias reumáticas e incentivar a investigação clínica naquela especialidade, explica Margarida Oliveira, directora do serviço de reumatologia do CHCB e coordenadora da Escola de Ecografias Músculo-esquelética da SPR, criada há cerca de quatro anos. 
Seguem-se entregas ao Centro Hospitalar Viseu/Tondela, Hospital de Ponte de Lima, Hospital Central do Funchal, Hospital Egas Moniz, em Lisboa e o Hospital Divino Espírito Santo em São Miguel.
A entrega do ecógrafo ao CHCB terá lugar hoje, dia 12, às 11.30 horas, numa cerimónia em que participa Viviana Tavares, presidente da direcção da SPR e Francisco Afonso, representante em Portugal da General Electrics, Jorge Ratão e Ana Rita Cravo da Abbott farmacêutica e o presidente do conselho de administração do CHCB, Miguel Castelo Branco.
Segundo Margarida Oliveira, “as ecografias músculo-esqueléticas demonstram ser eficazes, pois permite detetar mais precocemente os problemas, orientar melhor as técnicas e atuar nos tratamentos, evitando algumas situações que poderiam tornar-se ser irreversíveis”, explicou a médica.
Com o novo equipamento “muda essencialmente a disponibilidade para execução desta técnica uma vez que até aqui usávamos um ecógrafo da ginecologia mas só seis horas por semana”, sublinhou a especialista.
O serviço de reumatologia do CHCB foi criado há seis anos. As doenças reumáticas (fibromialgia, osteoporose ou arterite reumatóide) atingem entre 20 a 30 por cento da população portuguesa e motivam entre 16 a 23 por cento das consultas de clínica geral.
O segundo lugar nos encargos decorrentes do consumo de fármacos é ocupado por este tipo de patologia, que se assume como a primeira causa de incapacidade temporária.