No 1º Encontro de Misericórdias, que decorreu na passada quinta-feira, dia 6, Misericórdias e Igreja procuraram delinear estratégias que permitam aumentar a participações da sociedade civil no futuro destas instituições.

Segundo D. Manuel Felício, Bispo da Guarda, “os que têm devem dar aos que não têm”, afirma. Já Joaquim Morão, presidente da União das Misericórdias, defende que a redução dos custos é a forma principal de sustentabilidade das unidades.

Pedro Paiva, provedor da Santa Casa de Misericórdia da Covilhã, refere que “o espírito que move as Santas Casas é o mesmo” e que “é necessário fazer um esforço de antecipação ao aparecimento de dificuldades num período recessivo sem fim à vista”. O provedor refere ainda que na gestão das instituições, a redução das despesas não é suficiente e que, procura ajudas diretas que consigam dar resposta às dificuldades. No final, o resultado foi, de acordo com os presentes, produtivo. As instituições já não são autossuficientes e apelam ao apoio da sociedade civil e das empresas.

Estes encontros de debate e reflexão vão continuar a ser promovidos pela Santa Casa da Misericórdia da Covilhã.