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Anarquia e princípios libertários
Rita Simões · quarta, 12 de dezembro de 2012 · @@y8Xxv Alunos da instituição tiveram a possibilidade de conhecer as bases do anarquismo português, percebendo ainda que se devem evitar perspectivas representativas em prol dos princípios libertários. |
O impacto do anarco-sindicalismo e perspectivas futuras do mesmo em discussão na UBI |
21969 visitas Abordar a linha ideológica do anarco-sindicalismo expondo as directrizes centrais desta vertente anarquista foram os objectivos a alcançar com a conferência realizada no passado dia 6 de Dezembro na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da UBI. A palestra intitulada “AIT e Anarco-Sindicalismo: alternativa actual e raízes históricas” contou com a presença de José Rocha Paiva, membro da Secção Portuguesa da Associação Internacional de Trabalhadores (AIT- SP). Os anarco-sindicalistas defendem a libertação dos trabalhadores evitando um alter-ego ou representante superior. Assim os defensores desta vertente anarquista “advogam auto-gestão das próprias lutas, das próprias empresas, dos trabalhadores, e uma democracia directa, afastando-se de qualquer perspectiva representativa”, conclui José Rocha Paiva. Expor a vertente do anarco-sindicalismo e o AIT perante os alunos de CPRI foi a iniciativa organizada pelo Grupo de Estudos Políticos da UBI, o qual considera importante desenvolver este género de eventos porque “trazem alguma aprendizagem, abrindo horizontes e sendo por isso algo positivo para a academia”, explica Tiago Ramalho, elemento do grupo de estudos. Aquele elemento acrescenta ainda que “como estamos numa comunidade académica é necessário retratar as minorias ou partidos sem representação parlamentar, de forma a diminuir os misticismos e estereótipos com que são vistos”. Segundo João Batista, aluno de Ciência Política e Relações Internacionais presente na conferência, as ideologias libertárias poderão vir a ganhar maior peso no futuro. O anarco-sindicalismo “poderá vir a ser no futuro o próximo patamar que a sociedade nacional e internacional poderá vir a atingir”, explica o aluno, acrescentando ainda que “o pluralismo é importante nos dias de hoje, pois temos que ter noção das escolhas que podemos fazer no futuro”. A conferência organizada pelo Grupo de Estudos Políticos da universidade pretendeu dar a conhecer uma minoria política que ainda se encontra envolta em alguma curiosidade por parte da sociedade. |
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