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Bernardo defende união entre estudantes e reitores
Teresa Isabel Nicolau · quarta, 12 de dezembro de 2012 · Continuado Com a medida anunciada, no dia 4, pela Autoridade Tributária e Aduaneira, o receio do abandono escolar volta a estar na ordem do dia. A ameaça de execução fiscal aos estudantes com dívidas em atraso pode ainda ser agravada pelo aumento de propinas no próximo ano letivo. |
21981 visitas A cobrança do fisco a estudantes com propinas em atraso leva Pedro Bernardo a ironizar sobre o que podem as finanças querer penhorar ao aluno que não tem dinheiro para estudar. A ordem de execução fiscal revela para o presidente da Associação Académica da Universidade da Beira Interior (AAUBI) falta de bom senso. O dirigente académico está mais do que nunca preocupado com a ação social. Uma situação que considera insustentável pois, exemplifica, “há estudantes que se sujeitam a receber três euros à hora em part-times em desespero de causa para ajudar a família”. A transferência desta responsabilidade leva o presidente da AAUBI a concluir que “quando as universidades são obrigadas a apostar na ação social indireta, os estudantes já não podem ver o Estado como um bem público“. Pedro Bernardo fala em receio real do aumento das propinas para o próximo ano letivo e defende a aliança entre estudantes e reitores como arma eficaz no combate aos problemas do ensino superior. No plano da ação social, após a reunião, dia 16 de novembro, entre Académicas e Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas, o presidente da AAUBI confirma, a Comissão de Acompanhamento ao Abandono Escolar vai mesmo avançar. |
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