“A ideia desta parceria”, explica o provedor da Misericórdia da Covilhã, “é que alguns dos seus munícipes avancem como empreendedores de negócios locais”. António Rebordão, presidente da Junta de Santa Maria, diz que em boa hora surge a iniciativa. “Diversas iniciativas foram-se perdendo ao longo do tempo e agora têm a oportunidade de serem recuperadas”, sublinha.

O responsável da Misericórdia da Covilhã aponta como principais beneficiários da incubadora, população carenciada que, por exemplo, se encontra desempregada. Mas realça, “esta é uma iniciativa para todos os potenciais investidores”.

Com a incubadora social a Santa Casa da Covilhã irá assegurar aos futuros investidores as condições necessárias para desenvolver a sua ideia de negócio. Sobre a necessidade da incubadora social da SCMC, Pedro Paiva explica que “pode ser uma colaboração importante porque há muitas pessoas que gostavam de criar uma atividade, mas não têm espaço, desconhecem os trâmites legais necessários e falta-lhes capital inicial”.

Para o autarca de Santa Maria esta é uma solução que esperava há muito tempo, pois, diz, “já recebi solicitações de apoio para esse fim, mas não havia contrapartidas para que a freguesia pudesse responder positivamente”

Sobre a atuação da futura estrutura de incentivo ao empreendedorismo, o provedor esclarece, “apoiamos a procura do investimento necessário – mediante candidaturas - e sua consolidação, com aconselhamento e formação, no escoamento do produto, e, claro, com instalações para as pessoas poderem começar a trabalhar”.