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Ciência é uma aposta do governo
Eduardo Alves · quarta, 28 de novembro de 2012 · @@y8Xxv A secretária de Estado da ciência veio à universidade da beira Interior entregar os prémios de mérito promovidos pela instituição beirã e patrocinados por uma entidade bancária. Esta responsável governamental sublinha que os cortes no orçamento vão ser menores do os anunciados inicialmente. |
Os prémios de mérito foram entregues numa cerimónia onde marcou presença a secretária de Estado da ciência |
21961 visitas Leonor Parreira mostrou-se surpreendida com o crescimento da Universidade da Beira Interior. A secretária de Estado lembrou o tempo em que fez nesta região serrana o seu estágio de medicina. Há um par de décadas “a ciência era algo muito difícil de se conseguir”. Atualmente, “apesar das contingências orçamentais, os jovens têm uma sorte enorme”, confessa a responsável. Para dar provas disso mesmo recorreu à Faculdade de Ciências da Saúde onde constatou, na visita a esta estrutura “um conjunto significativo de trabalhos científicos desenvolvidos por jovens investigadores”. Para Parreira, o futuro do País está precisamente na ciência. Na Covilhã, a secretária de Estado deu como certo o corte de 4,4 por cento nos orçamentos para as universidades e para ciência. Uma redução que vai, segundo a mesma, “levar a apostar mais na qualidade”. “Em tempos de enorme dificuldade o dinheiro tem de ser bem utilizado, pelo que prometemos uma aposta na qualidade e nos jovens, para que os melhores fiquem por cá”, atestou. A presença da representante do governo serve também, segundo a mesma, para reforçar a importância que têm os prémios de mérito atribuídos pela academia. Foram quatro os docentes agraciados com estes prémios, no valor de cinco mil euros cada. Na Faculdade de Ciências o prémio foi atribuído a Fernanda Domingues, na Faculdade de Engenharia a António João Carvalho de Albuquerque, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, a Maria de Fátima de Jesus Simões e na Faculdade de Ciências da Saúde, a Ilídio Joaquim Sobreira Correia. Estes galardões foram criados com o objetivo de estimular o interesse e a dedicação dos docentes e investigadores que, no âmbito da sua atividade docente, conjugam atividades de ensino e investigação e nesta última se distinguem pelo seu mérito científico e por uma intervenção particularmente relevante e inovadora. Para cada ano de atribuição, são considerados os trabalhos produzidos nos três anos anteriores. Ana Paula Duarte, vice-reitora para a investigação e responsável pelo Instituto Coordenador de Investigação aproveitou o evento para lembrar o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela reitora, nesta área. A aposta mais notória vai precisamente para o UBIMedical. Uma estrutura multidisciplinar, que deverá entrar em funcionamento em breve, e que representa uma aposta de mais de cinco milhões de euros. Mas mesmo ainda sem este novo espaço, “o saldo final destes três anos tem sido francamente positivo”, garante. Ao ponto de, “a participação em projetos internacionais, na academia, ter aumentado mais de cinco vezes, desde 2009”. Continuando numa mostra de trabalho, a vice-reitora refere ainda que entre 2005 e 2011, o número de publicações cresceu 200 por cento, “um sinal muito claro do reconhecimento de todos da importância da investigação e das publicações”. Ana Paula Duarte sublinha que esta é uma dinâmica que “não pode parar”, tal como os prémios de mérito que servem de promoção ao trabalho desenvolvido no seio da academia. |
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Comentários: Ainda há muito trabalho a fazer pela sociedade civil... Por: catarinadiasosorio@gmail.com em: segunda, 3 de dezembro de 2012
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