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Infantários da Misericórdia assinalaram dia do pijama
Teresa Isabel Nicolau · quarta, 28 de novembro de 2012 · Durante um dia os infantários da Santa Casa da Misericórdia da Covilhã (SCMC) transformaram-se na Casa das Andorinhas e foram protagonistas da história infantil Todos de Pijama. A alegria sentida por vestir um pijama afinal é real. Mas pode e deve significar muito mais. Por isso, com a iniciativa da associação Mundos de Vida, nos infantários da SCMC desenvolveram-se, dia 20 de novembro, várias actividades lúdico-pedagógicas. |
Educadora Ribana Carvalho |
21969 visitas Os mais pequenos são os mensageiros eleitos pela Mundos de Vida para, no dia nacional do pijama, repensar e dar mais atenção à realidade dos afetos da criança e da família. “Há meninos que não estão com os pais. Estão numa escola diferente”, diziam algumas crianças dos infantários da SCMC. Podem não perceber a dimensão do problema das crianças institucionalizadas, mas sabem que é preciso mudar alguma coisa. Na semana anterior ao dia do pijama, 20 de novembro, as crianças levaram para casa uma mensagem que, segundo a educadora Tânia Antunes, foi suficiente para entenderem a situação. “Todas as crianças têm direito a um pai, uma mãe e um lar”, sublinha. André, com apenas quatro anos, conseguiu levar à mãe a mensagem do dia nacional do pijama. É assim que Emília Baltazar destaca a importância do amor, “na maioria das vezes, as famílias de acolhimento são lares onde a criança é recebida como mais um filho”. Por isso mesmo os infantários da SCMC juntarem-se à iniciativa da Mundos de Vida, em mais um aniversário da Convenção sobre os Direitos da Criança (Unicef, 1989). “As crianças que andam nesta escola são a Maria, mas há crianças que só conhecem a escola, como a Milú”, explica, com base no livro infantil Todos de Pijama, a educadora Ribana Carvalho. Simbolicamente, a educadora Tânia dormiu na escola porque não tinha uma casa. De manhã foi acordada pelas crianças. Silenciosas, tentaram perceber o que se passava na tenda e quem estava lá dentro. “A tenda representa a casa, a possibilidade de acolhimento que muitas crianças não têm”, refere Tânia. |
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