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Colheita de sangue na UBI
Ângela Oliveira · quarta, 21 de novembro de 2012 · @@y8Xxv Cinquenta unidades de sangue foram recolhidas pelo Instituto Português do Sangue e da Transplantação de Coimbra (IPST) no Polo IV da Universidade da Beira Interior. |
Equipa móvel do IPST de Coimbra realiza colheita de sangue na UBI. |
21978 visitas Na passada terça-feira, 13 de novembro, uma equipa móvel do IPST de Coimbra realizou mais uma ação de colheita de sangue que se pautou pela boa adesão dos estudantes. De acordo com André Couto, médico responsável pela brigada, “tendo em conta que se trata de uma Universidade onde as pessoas dos 18 aos 23 anos são as que apresentam mais fatores de risco, condicionantes para a dádiva de sangue, conseguimos uma boa adesão, que rondou as 60 inscrições, e assim atingir as expectativas”. Ao final da tarde contavam-se cerca de 50 dádivas recolhidas e sete rejeitadas, números similares a outras colheitas desenvolvidas na UBI. “ A diferença é que na ação de hoje 50 a 60 por cento das pessoas contribuiu pela primeira vez, o que torna a dádiva mais complexa, pois aumenta exponencialmente a probabilidade de tonturas, palidez ou desmaios”, contudo, não se registaram sintomas de mal-estar, “correu tudo bem”, refere André Couto. A colaboração dos alunos nesta ação solidaria teve como principio “poder salvar vidas”. Ronaldo Rosa, aluno do curso de Ciência Politica e Relações Internacionais, considera que “não custa perder uns minutos da nossa vida nestas ações porque na verdade, quem perde é quem precisa e não tem”. Pela segunda vez a dar sangue, André Nunes, estudante de Economia, acrescenta que “é um dever cívico e por isso todas as pessoas deveriam contribuir”. A equipa composta por um administrativo, um médico e dois enfermeiros esclareciam dúvidas e garantiam a segurança dos dadores que só davam sangue mediante uma consulta realizado no local. “Ter mais de 50 quilos, ter entre 18 e 65 anos, ter os níveis de tensão e da hemoglobina adequados” são alguns dos requisitos necessários mencionados por André couto. O médico referiu ainda que os dadores que façam pelo menos duas dádivas anuais estão isentos das taxas moderadoras nos cuidados primários e na assistência hospitalar quando reencaminhados pelo médico de família. As unidades de sangue recolhidas são tratadas no IPST de Coimbra, sujeitas a um conjunto de análises e triagens ao tipo de sangue e às doenças infeciosas mais comuns. Estas dádivas são depois requisitadas pelos Hospitais. Para fazer face à falta de sangue em Portugal, o IPS promove campanhas nas várias instituições de ensino por todo o país. A UBI volta a receber a equipa do IPST de Coimbra no próximo dia 27 de novembro, no auditório da Biblioteca do Polo I. |