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Porque é que as dádivas podem ser rejeitadas?
Ângela Oliveira · quarta, 21 de novembro de 2012 · Continuado
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21978 visitas Para que a dádiva seja mais segura, para o dador e para o doente que vai receber, é necessário preencher um conjunto de condições requeridas. O dador deve ter idade compreendida entre 18 e 65 anos (60 anos se for a primeira dadiva), mais de 50 quilos e sentir-se bem de saúde e em condições de dar sangue. a dadiva pode ser repetida varias vezes por ano, os homens podem faze-lo de três em três meses e as mulheres de quatro em quatro meses. Se nasceu, residiu ou visitou determinados países poderá não ser aceite para dar sangue. Os contactos sexuais e os comportamentos de risco são tidos em conta antes da doação de sangue, pois agentes infecciosos como VIH/ SIDA ou as Hepatites B e C são transmitidos através da transfusão de sangue. Assim, são rejeitados para a dádiva de sangue aqueles que tem novo parceiro sexual desde à seis meses ou tem contacto sexual com múltiplos parceiros. Não deve ser dador quem tem comportamentos de vida que o coloque em risco acrescido de contrair doenças infecciosas graves; quem consome ou consumiu drogas injetáveis e quem for recetor crónico de produtos sanguíneos. As pessoas que nos últimos seis meses tenham feito endoscopias, tatuagens ou “piercings” não são, nesse período, aceites como dadores. Antes da doação, é retirada uma pequena amostra de sangue para se certificarem que o valor da Hemoglobina é compatível com a dádiva e é feita uma avaliação à tenção arterial e frequência cardíaca. As pessoas não devem dar sangue em jejum. Para além destes, há um conjunto de critérios mais específicos que diferem de pessoa para pessoa e são por isso avaliados na triagem. |