A segunda edição do festival de arte urbana da Covilhã ainda não aconteceu devido à falta de apoio financeiro. “A Câmara Municipal e várias empresas foram contactadas, mas ninguém aceitou apoiar o evento”, adianta Lara Rodrigues. O vice-presidente do município covilhanense afirma que a autarquia não recebeu qualquer pedido de financiamento. Seja como for, Pedro Farromba diz que nessa altura a Câmara irá “avaliar o que é possível fazer dentro do quadro atual”.

Os organizadores do Wool gostariam de avançar com nova edição em 2013. Lara Rodrigues aponta como motivo os custos reduzidos do festival de arte urbana e a mais-valia para a cidade. “Os artistas estão dispostos a vir a custo zero”, refere. As intervenções deste carácter são, segundo a organizadora, “uma forma mais barata e imediata de requalificar e reabilitar o espaço público. É algo que gera retorno”, destaca.

O vice-presidente da Câmara da Covilhã garante, “há interesse do Município na realização de outras edições. Vamos equacionar onde”. O problema não existe para a organização do Wool. Lara Rodrigues define a parte antiga da cidade como uma tela em branco com enorme potencial. “Ainda temos muito para fazer. Mesmo no Pelourinho existem algumas fachadas que já pedimos autorização para utilizar”, realça.