O Festival de Teatro da Covilhã terminou mais uma edição no sábado dia 10:  uma longa salva de palmas à peça Cavalo Manco Não Trota assinalou o encerramento do evento. Com lotação esgotada, a última sessão retratou o sucesso de público do evento. “Nosso compromisso com o público é trazer espetáculos de qualidade, o que cumprimos, e o público correspondeu de forma excelente”, comentou Fernando Sena, diretor artístico do Teatro das Beiras. 

O monólogo, da Companhia de Teatro do Algarve, que encerrou o festival, emocionou o público com a estória de um homem que reflete sobre sua vida, quando lhe perguntam no tribunal se é culpado ou inocente. Luís Vicente, intérprete da obra, disse acreditar que a acalorada reação do público se deve a identificação que eles podem ter com a obra. “Essa peça fala de realidades humanas muito concretas e num leque tão vasto há sempre alguém que é tocado por uma ou outra situação” comentou o ator. 

O 32º ano de Festival trouxe sete espetáculos de diferentes companhias e dedicou uma programação especial para crianças e jovens, além de peças para o público em geral. “O teatro é muito importante para a cultura em Covilhã, é interessante que os jovens participem e esse tipo de iniciativa os atrai” afirmou a espectadora Marina Cruz, de 22 anos, que veio assistir ao último dia.