Um dos mais importantes concursos de moda foi ganho por uma aluna do mestrado de Design de Moda. Priscila Franco destacou-se neste evento, entre um grupo de 15 finalistas de todo o País, através de um conjunto de trabalhos elaborados na instituição covilhanense.
Muitas das disciplinas desta formação promovem a realização de trabalhos práticos e a participação, com os mesmos, em vários concursos. A academia tem conseguido, por diversas vezes, ter uma representação através dos seus estudantes. Este ano um dos trabalhos “Made in UBI” foi o mais votado.
Com a vigésima edição do Modtíssimo foi lançado o concurso Portugal Fashion News a todas as escolas e universidades do País. O desafio aos jovens designers de moda consiste em criar e confeccionar trabalhos originais, com tecidos das empresas têxteis nacionais. Este ano a UBI participou com dois candidatos e a aluna do mestrado em Design de Moda, Priscila Franco arrecadou o primeiro prémio.
Esta distinção engloba uma parte financeira e a participação na próxima edição do Portugal Fashion, junto de outros designers conceituados. A aluna refere “o apoio dos laboratórios e oficinas do departamento têxtil, técnicos e docentes que foram muito importantes para a concretização deste projeto”. “Posso dizer que estou muito satisfeita de ter saído do Brasil e aproveitar estas oportunidades que quer Portugal quer a UBI me estão a dar”, acrescenta a aluna.
A diretora do curso, Madalena Pereira, refere a importância, para os alunos, a participação neste tipo de experiência e poderem participar com uma coleção no Portugal Fashion, onde desfila também o designer Júlio Torcato há cerca de dez anos.
Outra das áreas em destaque é a do Cinema. Paulo Lima recebeu o prémio pelo terceiro lugar no Young Creative Chevrolet, na área de vídeo. O aluno de Cinema da UBI foi a Hollywood receber o galardão deste concurso cuja edição atual foi a mais concorrida de sempre. O aluno explica que “trabalhar num filme dirigido a um concurso desta natureza é obviamente muito diferente daquilo que estou habituado a fazer”. Todavia, o desafio passou por “intercalar os dois tipos de natureza, a do concurso e a minha. Por um lado a funcionalidade que qualquer comercial precisa, com montagem mais acelerada, cores mais vivas e mais excitantes e argumento fácil de digerir. Por outro lado, uma abordagem mais "minha", no sentido de se tratar de uma memória de infância, que remete diretamente ao meu passado. De uma forma menos direta, também tentei inserir uma ideia relativa às leis de cidadania que impingem às crianças, e que muitas vezes se traduzem em falta de liberdade criativa e mais tarde em adultos completamente desprovidos de criatividade e de outra coisas”.
O jovem encara este prémio, “essencialmente como um voto de confiança”. A começar a sua carreira nesta área, o aluno da UBI tem já esta distinção. Algo que lhe abre perspetivas para que “os professores do júri de projeto final de curso de Cinema aceitem o projeto que pretendo propor. Quero mesmo fazê-lo, porque confio nele. Até lá ainda vou gravar um trabalho mais pequeno dentro do género do videoclip”. “E o que espero é que não me falte a criatividade para fazer mais filmes e outras coisas... e são estas as minhas perspectivas”, acrescenta.
Um dos pontos destacados pelo aluno, relativamente ao curso de Cinema, passa por garantir que “esta escola trouxe muitas coisas positivas para além do que o que qualquer percurso académico pode trazer. Esta licenciatura oferece, a qualquer um dos alunos, conhecimento mais que suficiente para fazer filmes caseiros com bom aspecto. Cabe a cada um dos alunos mexer os braços, e quem sabe, ganhar prémios”.