A Universidade da Beira Interior recebeu no passado dia 16 de outubro uma ação de formação acerca da Base de Dados de Portugal Contemporâneo, também conhecida como PORDATA. No âmbito do programa de apoio às Pós-Graduação e Eventos, a ação de formação, teve lugar na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas e foi dirigida a alunos, docentes e investigadores do 2º e 3º ciclo das diferentes áreas da Universidade da Beira Interior.
Esta ação de formação foi dividida em duas partes, das 10 às 12 horas, e entre as 14 e as 16 horas. Foi conduzida por Bernardo Galvão, e teve como principal objetivo dar a conhecer a base de dados PORDATA, e como esta pode ser utilizada para a investigação e produção de trabalhos académicos.
Criada em 2009 por Alexandre Soares dos Santos, a PORDATA é organizada pela Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS) com o principal objetivo de “promover o estudo, o conhecimento, a informação e o debate público”. No portal da base de dados, é possível encontrar um conjunto variável de temas e estatísticas, variando entre pesquisas que vão desde área de saúde, educação, demografia a nível nacional. Já a partir de 2010, é possível expandir a recolha de dados para a União Europeia, e para América do Norte, mais concretamente para os Estados Unidos, para o Espaço Schengen e o Japão.
Numa tentativa de dar a conhecer e aprofundar o relacionamento entre a PORDATA e o público, nomeadamente as escolas secundárias, empresas e universidades de todo o País, Bernardo Galvão explica que “foi enviado um convite para a UBI, convite esse a que a Faculdade de Ciências Sociais e Humanos teve o prazer de responder”. A expansão de essa nova atuação da PORDATA “foi iniciada em 2010. Nós também começamos a desenvolver na altura um projeto de formação espalhado pelo País, portanto oferecemos a formação para todas as instituições que a queiram, e a UBI foi uma das universidades selecionadas. Houve muita participação tanto da parte dos alunos como dos professores”, disse.
A iniciativa foi louvada e elogiada pela aluna de doutoramento em Sociologia Sara Ferrão, que acredita que “projetos destes deviam ser mais incentivados, pois ajudam bastante quem queira fazer um trabalho de investigação, para saber como e onde encontrar informação fidedigna”.