Dia 1 de outubro foi o dia Mundial da Música, acontecimento que a Banda da Covilhã celebrou no Salão de Recitais da sua sede social, dando assim início ao ano lectivo da Escola de Música.

Presentes nas comemorações estiveram pais e filhos, que assistiram a uma apresentação musical dos professores Vítor Silva, na tuba, e Patrick Ferreira, no clarinete.

Eduardo Cavaco, maestro e presidente da Banda da Covilhã, vê a música como “uma força da natureza, que pode tornar as pessoas melhores”. Refere que iniciativas como esta “são importantes para despertar os mais novos para a arte que é a música” e é por esse motivo que segue e acredita no lema “Onde a Música Inspira os Mais Novos”.

A música, segundo Eduardo Cavaco, “desenvolve capacidades psíquicas, motoras e sociais da criança”, acrescentando que “contribui para a formação de uma personalidade saudável e forte”.

Da mesma opinião é Luís Clemente, maestro e novo director pedagógico da associação, que considera muito importante a celebração do dia Mundial da Música, pois esta “transforma as pessoas, tornando-as melhores”. Também ele defende que uma criança que estude música consegue ter um desempenho melhor noutras disciplinas.

Atualmente, a Banda da Covilhã tem um projeto solidário, onde as crianças podem aprender música gratuitamente. Trabalha com cerca de 60 alunos na escola de música, e mais 20 na escola de pais.

“As crianças são quem tem um maior entusiasmo inicial, mas que pode desmoronar-se como o tempo”, disse Luís Clemente. Nestas alturas o principal apoio vem dos pais que ajudam a motivar os filhos.

Ana Sofia Marques tem oito anos, é uma das participantes no projeto, e vê a música como “suave, mas com ritmo”. A aluna considera que “a música é boa” e por isso teve vontade de aprender um instrumento.

João Vítor, de 11 anos, também tem uma opinião positiva da música. A sua paixão é a precursão e já está a banda há cinco anos. Define a música como uma diversão, onde pode “esquecer a responsabilidade da escola por umas horas”.

A Banda da Covilhã marcou o Dia Mundial da Música apresentando a sua oferta formativa que começa na música para bebés e não tem limite de idade, desde que haja gosto e vontade de aprender esta arte.