São vários os projetos conjuntos entre a empresa de energias renováveis instalada no Parque Industrial da Covilhã e a academia beirã. Reforçar as ligações entre as duas entidades é o principal objetivo do mais recente protocolo firmado na UBI.
Uma das mais recentes investigações que está a decorrer com estes dois parceiros passa pela instalação de uma estrutura de carregamento de automóveis elétricos. Os testes e contactos com esta inovação vão ser realizados em meio académico e contam com a presença de docentes e investigadores de UBI.
Para o reitor da instituição de ensino universitário, a assinatura deste protocolo “é o concretizar de uma relação que tem vindo a existir entre ambas as entidades com a particularidade desta empresa representar um o envolvimento muito forte entre os interesses da universidade e também da própria entidade ao ter nos seus colaboradores, recursos humanos formados na nossa academia e continuar a desenvolver um vasto leque de trabalhos connosco”.
João Nuno Serra é o responsável pela Enforce. A empresa de engenharia da energia tem vindo a ganhar destaque nos vários projetos desenvolvidos na área das renováveis. Num período de forte expansão e internacionalização das suas operações e produtos, esta entidade, com sede no Parque Industrial da Covilhã, conta com vários engenheiros formados na academia beirã. João Nuno Serra, diretor geral da empresa é um desses casos. Para o empresário, “as empresas têm de mostrar, cada vez mais, a capacidade de encaixar e regular as velocidades de funcionamento das empresas e aquilo que é o dia-a-dia das universidades. Conseguir ultrapassar esses diferentes ritmos, que sabemos que existem, fazendo sobressair os pontos que nos unem é um dos caminhos para o sucesso”. Na Enforce, empresa de base de engenharia, “é com orgulho que digo que a nossa estrutura de apoio é esta instituição pelas razões óbvias e também porque as pessoas que aqui são formadas, quando as vamos recrutar para as empresas, entendemos que têm as condições adequadas para os nossos desafios. Estes quadros conseguem fazer coisas inovadoras e conseguem lançar uma empresa que entra em mercados internacionais, sem nenhum condicionalismo. Não só em Lisboa ou no Porto se produzem quadros de excelência, mas isso também acontece aqui na Beira Interior”, sublinha o diretor geral.
Outro dos pontos que vai ficar reforçado com este protocolo é precisamente o da investigação e desenvolvimento conjunto de novas soluções. Nos grupos de trabalho de investigação que existem na empresa, “contamos com a participação de pessoas da UBI e com os nossos quadros, para desenvolver os nossos objetivos. Fazemos assim uma equipa com diferentes visões e que o produto final acaba por sair muito melhorado”, reforça.