Foi um jogo sem golos o que decorreu no passado fim-de-semana no Complexo Desportivo da Covilhã. Uma partida frente ao último classificado da II Liga que tinha tudo para dar um melhor resultado à formação da casa.
O Covilhã mereceu a vitória, contudo, a falta de golos levaram a uma divisão equitativa de pontos. Ao longo da primeira parte ainda existiram alguns momentos de equilíbrio, com o Freamunde a responder às investidas dos serranos. Com uma boa postura em campo, a equipa da casa fez a primeira ameaça logo aos cinco minutos. Paulo Grilo encheu o pé e rematou à baliza dos visitantes com a bola a passar perto do poste. A resposta veio pouco tempo depois e foi assinada por Diogo. Na marcação de um livre, o médio do Freamunde tentou furar as redes da baliza à guarda de Jorge Batista. Num dos momentos de mais atividade na partida, o Covilhã depressa respondeu por Fabrício. Desta vez foi o guardião Tó Figueira a negar o golo ao Covilhã. Pedró respondeu para o Freamunde, num remate que passou ao lado da baliza leonina. Até final da primeira parte de referir também os remates de Dani, Christophe e Nana. Oportunidades por parte das duas formações que acabaram por não resultar em golos.
Depois do que se tinha vista na primeira parte era esperado um segundo tempo com semelhante luta, contudo, o intervalo parece ter deitado por terra a combatividade do Freamunde. Neste segundo tempo, a formação “lanterna vermelha” da II Liga limitou-se a defender as muitas investidas do Covilhã na sua área. Apesar de inúmeros remates, a sorte parecia estar do lado dos forasteiros e o Covilhã não conseguiu o mais importante, marcar um golo.
Muito tentaram os homens treinados por Filipe Moreira, mas nada parece ter resultado. Adriano e Nené foram os primeiros a tentar inaugurar as redes à guarda de Tó Figueira, mas a oportunidade flagrante foi a de Fabrício, que isolado frente ao guarda-redes do Freamunde não conseguiu finalizar da melhor forma. O mesmo Fabrício haveria de estar envolvido num segundo lance que poderia resultar em golo, ao minuto 73, mas Tó Figueira voltou a levar a melhor.
Já quase no final da partida, Tarcísio reclamou grande penalidade, mas o juiz da partida assim não o entendeu. Três minutos depois, numa derradeira tentativa, Fabrício assinou o seu terceiro assalto às redes forasteiras, mas sem resultado prático.