Em dia de aniversário, o provedor da Santa Casa da Misericórdia da Covilhã (SCMC) realçou a importância que esta valência tem na cidade e na região. Pedro Paiva aproveitou a data dedicada a assinalar os oito anos de atividade, dia 1 de outubro, para agradecer “às pessoas que contribuíram para a criação desta estrutura”, acrescentando, “os funcionários, utentes e a própria comunidade devem estar-lhes reconhecidos”.
Daí que, Paiva aponte como objetivo para a mesa administrativa da SCMC “a melhoria constante dos serviços prestados à sociedade covilhanense”. “O importante é que os utentes se sintam sempre felizes nesta valência”, destacou ainda o provedor. Nesse sentido, Catarina Caldeira, diretora técnica do lar, expressa também o desejo de “muitos mais anos com esta filosofia”.
Na celebração, iniciada de manhã com uma eucaristia, o capelão da SCMC recordou também a importância desta obra que veio permitir resolver um problema que considera muito importante, o isolamento do idoso. Evangelina Saraiva, utente do lar da SCMC desde a abertura da valência começa por sublinhar que nos últimos oito anos fez novas amizades. “Muitos dos meus antigos vizinhos já faleceram. Aqui tenho sempre companhia”, afirma com satisfação. Aos 74 anos de idade, Evangelina Saraiva diz que, após ter ingressado no lar, a sua vida melhorou, pois, explica, “sei que aqui vão sempre cuidar de mim com toda a atenção”.
José Neves trabalha no lar desde 2004. Sente que, nestes oito anos, cresceu como profissional da ação social. “Hoje sou uma pessoa completamente diferente neste trabalho dedicado aos mais idosos”. Para o auxiliar tudo se resume ao “sorriso do utente, quando confia bastante em nós e nos diz «obrigado»”.