Na Beira Interior, Covilhã e Castelo Branco foram palco de manifestações contra as mais recentes medidas do Governo. Na “cidade neve”, o pelourinho serviu para que os participantes dessem largas ao seu protesto.
O início do encontro estava agendado para as 17 horas. Durante cerca de uma hora foram várias as intervenções de cidadãos que mostraram as suas propostas e também indignações perante a descida de salários, o crescimento do desemprego e o corte nas condições de trabalho. A redução do poder de compra, o aumento de preços e a contestação ao governo marcaram o espaço de intervenção por baixo das arcadas da autarquia.
Já na capital de distrito uma enorme faixa preta com a palavra “Basta” escrita a branco, cobriu durante todo o dia as muralhas do castelo. Também pelas 17 horas decorreu uma manifestação no centro da cidade.
Estas atividades surgiram de forma apartidária, através das redes sociais, e foram ganhando dimensão. Por todo o País as autoridades apontam para mais de um milhão de pessoas nas ruas, no âmbito destes protestos. Tal como noutras localidades, para além de existir um espaço de intervenção popular, as atividades de contestação passam também pela redação de missivas, com as principais ideias avançadas, que vão posteriormente ser encaminhadas para o governo e para a Presidência da República. 
Na manifestação da Covilhã foi ainda deixada a intenção de fazer chegar aos deputados eleitos pelo distrito, através de mail, algumas das reivindicações e ideias apresentadas ao longo do dia 15, no centro da cidade.