A campanha “O seu filho está bem entregue” é uma das principais novidades no conjunto de eventos que a Associação Académica da Universidade da Beira Interior (AAUBI) está a preparar. Com o início de mais um ano letivo, os responsáveis pela “Casa Azul” afinam as suas estratégias para os novos alunos e também para os pais que na época de inscrições acompanham os estudantes.
Renovar o tradicional “Kit Caloiro”, que integra algumas informações sobre a associação académica, a universidade e a região, e apresentar mais algumas iniciativas práticas que visam ajudar os novos alunos na fase de integração na academia são os objetivos maiores deste evento. A campanha destinadas aos pais dos novos estudantes serve essencialmente, segundo Pedro Bernardo, “para dar a conhecer de forma mais eficaz e verdadeira, todo o ambiente académico, toda a vivência da cidade universitária que é a Covilhã e toda a região da Beira Interior, que faz parte da comunidade”. Um apoio que vai abranger informações sobre os tramites necessários para a inscrição dos novos alunos na academia, para o apoio à candidatura a bolsas de estudo ou à procura de alojamento.
Bernardo acrescenta que a equipa que dirige “sempre teve o objetivo de criar algo mais que o tradicional “Kit Caloiro”. Temos de ver que esta é a altura certa de lançar a universidade, os estudantes, a região, as empresas e demais entidades, num projeto comum. Este rol de atividades é importante quer em termos de imagem, quer até economicamente. O programa de integração ao caloiro é mais do que o kit caloiro, ou as próprias festividades”, sublinha o presidente da “Casa Azul”.
Algumas destas iniciativas já estão em prática, como é o caso do novo serviço de alojamentos, localizado na página online da AAUBI. Os anúncios colocados online vão ter de apresentar obrigatoriamente fotografias e descrição do imóvel. Uma forma encontrada pelos responsáveis desta iniciativa “para filtrar alguma da oferta de quartos que não reúnem os requisitos mínimos”. Para os membros da academia, na cidade continuam a existir alguns casos de “ofertas de alojamento menos condignas”, o que em tempos de crise “acaba por se agravar”. Neste seguimento decorre ainda um apelo para que sejam feitos contratos de arrendamento e os estudantes com casas alugadas tenham recibos dos seus pagamentos.