Entre 10 e 14 de setembro a academia vai falar sobre os mundos dos pequenos materiais e a aplicação das mais recentes tecnologias nesta área. A segunda edição da “summer school”, promovida pelo Departamento de Engenharia Electromecânica (DEM), apresenta-se como um momento de explicação das múltiplas aplicações desta tecnologia. Este ano, o evento que é aberto a toda a comunidade, vai ter algumas novidades. Segundo Abílio Silva, docente responsável por aquele departamento e um dos organizadores do curso, a principal alteração está no número de empresas que marcar presença. Isto porque, para além das habituais palestras sobre a base científica dos nanomateriais, vão também decorrer diversas palestras sobre a utilização práticas destes.
O docente sublinha a forte adesão que existiu no ano passado, “com os alunos da UBI a terem colegas vindos de Espanha e de outras instituições portuguesas”. Nesta segunda edição, a semana será calendarizada de forma similar à edição anterior, com palestras teórico práticas durante a parte da manhã e atividades laboratoriais durante a tarde. No que diz respeito às primeiras, estas sessões são asseguradas por um conjunto de docentes quer do DEM, quer de outras academias europeias, nomeadamente de Espanha e da Polónia e da Roménia. Com esta organização “aproveitamos os nossos laboratórios e conseguimos mostrar ao grupo de alunos que vão participar no evento que podem aprender coisas simples avançando para projetos mais arrojados”, diz Abílio Silva. Tudo pensado para que o processo de aprendizagem seja eficaz e abrangente, mas também “que seja feito de uma forma descontraída e mais eficaz, fora da estrutura rígida das disciplinas”.
Este evento que irá decorrer durante o mês de setembro, conta com o apoio da Faculdade de Engenharia e também do Instituto Coordenador da Investigação e destina-se a alunos e interessados neste tipo de iniciativas. Para esta segunda edição, o departamento conseguiu garantir a presença de várias empresas que têm no seu leque de trabalhos, os nanomateriais. Esta é uma das grandes novidades apontadas pelos organizadores. Abíli Silva explica que a presença de empresas que trabalham com compósitos em diversas áreas representa uma mais-valia para a atividade e essencialmente para os seus participantes. Isto porque, os responsáveis destas instituições vão apresentar as suas diversas formas de trabalhar com este tipo de materiais e esta utilização é bastante diversificada. Os organizadores deste curso conseguiram garantir a presença de empresas que utilizam estes compósitos, quer no fabrico de artigos, na transformação dos mesmos, quer até no final do ciclo de vida dos mesmos. Abílio Silva adianta que uma das empresas envolvidas neste evento é precisamente a Resistrela, que trata de resíduos e “vai mostrar quais os passos e a legislação que se tem nesta área”. “Os formandos ficam, com toda a certeza, com um espectro de formação muito mais abrangente”, acrescenta o docente.