Este é um espetáculo para o ar livre que conta a história da “Cabana do Jeremias, um estranho e carismático edifício, claramente construída aos poucos por uma mão nem sempre ‘expert’ no que diz respeito à construção civil, mas com muito amor e muita paixão”.
Segundo a descrição da peça trata-se do lar “de um campeão, parte estábulo, parte local de devoção, parte museu, testemunho das muitas conquistas de Jeremias Sénior (o Jockey) e Jeremias VI (o burro). No exterior da cabana, muitos sinais destas conquistas: medalhas, retratos, fitas vencedoras, taças e muito mais, para além de fardos de feno e outros objectos próprios para o bem-estar de um burro”.
Mas a morte trágica de Jeremias (o Jockey), devido à inédita queda de Jeremias (o burro) naquela que era suposta ser a sua última vitória na Grande Corrida de Burros antes da gloriosa e bem merecida reforma de Jeremias e Jeremias, muda tudo. Entram então em cena José e Joaquim, os dois herdeiros de Jeremias, com as suas respectivas famílias: Josefina, Jorgina e Jeremias Júnior.
Os responsáveis teatrais descrevem esta peça como uma produção “estranha, bizarra e divertidíssima, do princípio ao fim, esta comédia visual, musical e muito teatral, faz da dor e do conflito, primeiro uma farsa e mais tarde uma celebração da união e do amor fraternal, no sentido mais abrangente desta palavra”.
O texto é da criação coletiva do Teatro do Montemuro, a encenação é de Graeme Pulleyn, a direção musical de Walter Janssens e a interpretação de Abel Duarte, Eduardo Correia, Paulo Duarte, Isabel Fernandes Pinto e Rebeca Cunha. Já a cenografia, adereços e figurinos ficam a cargo de Maria João Castelo, a construção de cenários é de Carlos Cal, com a assistência de Maria da Conceição Almeida. O desenho de luz é de Paulo Duarte, a operação técnica é de Carlos Cal e a direção de produção de Paula Teixeira, com assistência de Susana Duarte. A assessoria de imprensa é de Paula Teixeira e Susana Duarte.