A AAUBI está de regresso às reuniões nacionais de estudantes. O último encontro deste género decorreu em Viseu e a academia beirã marcou presença e participou nos trabalho.
De entre as várias temáticas apresentadas ao longo de três dias, destaque para a ação social, “tema sempre presente e que preocupa a comunidade académica e aqueles que a representam”, sublinha a direção da academia. Para os membros da AAUBI, os vários cortes que afectaram os estudantes e as suas famílias levaram a que muitos “se vissem forçados a passar grandes sacrifícios para concluir os seus estudos. Neste sentido, o movimento associativo aprovou várias moções, entra elas destacam-se a que reivindica novamente o passe sub 23, uma que destaca os contínuos problemas e sua resolução no Regulamento de Atribuição de Bolsas – contabilização de IAS, aumento da percentagem de aproveitamento escolar, dívidas contributivas”. Neste âmbito, a ação social dominou também a reunião de trabalho que decorreu no Ministério da Educação e Ciência onde foram discutidas as novas alterações ao Regulamento de Atribuição de Bolsas.
Num encontro onde estiveram presentes importantes associações e federações académicas procurou-se desenhar soluções para os vários problemas com que a comunidade académica portuguesa se debate. Um dos pontos em análise neste ENDA foi o estatuto do trabalhador-estudante e a passagem para um novo paradigma, o do estudante trabalhador. Os membros das associações académicas esperam um maior apoio por parte das empresas e sobretudo, por parte das instituições de ensino, uma vez que “tem de existir a consciência de que é importante a qualificação não só das novas gerações como da população ativa, com a adoção de hábitos de formação ao longo da vida”.
A academia ubiana subscreveu várias moções. Documentos que vão ser enviados ás instâncias políticas das várias áreas e que prendem contribuir para algumas alterações no ensino superior. No conjunto das moções, destaque para a necessidade de uma discussão mais alargada e profunda sobre a qualidade do ensino e a empregabilidade, bem como “quais os mecanismos que estão a ser acionados pelo Governo para tentar melhorar e combater as percentagens dramáticas de desemprego jovem com que o País é confrontado diariamente, de onde se destaca o programa denominado de Impulso Jovem, que soma várias medidas de incentivo, para promover o emprego nas camadas jovens”, atestam os dirigentes da AAUBI. Numa discussão onde se debateram ainda “os riscos que este programa acarreta e quais os pontos que podem ser melhorados”.