Os mais de cinco milhões de euros disponibilizados pela Europa para esta investigação vão servir de suporte aos trabalhos a desenvolver. “O nosso projeto passa agora por maximizar as redes de energias renováveis. Dessa forma conseguimos o apoio da EDA, a elétrica dos Açores, nas ilhas Canárias, também vamos ter a colaboração da elétrica local, tal como na Grécia, Itália e Roménia. Estes são os “test sites”, locais onde se vão testar as metodologias do que for proposto para implementar na realidade e verificar como se processam as melhorias no sistema”, começa por explicar João Catalão.
Este docente e investigador adianta também que “a ideia é trabalhar na energia renovável tendo o apoio nas “smart grides”, redes inteligentes de energia. A ideia singular deste projeto é focarmo-nos em ilhas, isto porque são territórios onde existe essa falta de comunicação ou ligação a sistemas de energia e muitas vezes a própria ilha tem de ser autónoma, em termos energéticos, relativamente a outros espaços. O objetivo é a geração de soluções eficazes e informações de modo a responder aos recursos de energia altamente variáveis, como são nestes casos. Toda uma operação que integra ferramentas de planeamento e procedimentos que serão aplicados nas redes de eletricidade insulares em vários países da Europa para a demonstração extensa, permitindo a elaboração de guias gerais de procedimentos e códigos de rede específicos para futuras gerações de redes elétricas inteligentes insulares”.
Esta conquista acaba por provar a excelência da investigação que se está a alcançar no Departamento de Engenharia Eletromecânica e no grupo de Energias Elétricas. Para além de todas as publicações e projetos nacionais consegue-se agora esta marca.

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