Durante a fase de preparação para o Mundial de África do Sul, estágio que decorreu na Covilhã, os técnicos da Autoridade Anti Dopagem em Portugal (ADOP) acusaram Carlos Queiroz de difamação. Numa das sessões realizadas na unidade hoteleira onde estava instalada a comitiva lusa, o então selecionador nacional terá proferido diversas ofensas ao presidente da ADOP.
Um episódio que levou Luís Horta, presidente da Autoridade Anti Dopagem, a apresentar uma queixa por difamação agravada, contra Carlos Queiroz. A primeira sessão do processo instrutório decorreu na passada sexta-feira, 15, no Tribunal da Covilhã.
Queiroz esteve presente nesta fase e em declarações aos jornalistas disse estar confiante na sua inocência. O antigo selecionador nacional afirma que confia na justiça dos tribunais e acrescenta que a sua inocência “será provada e mostrando que as acusações não têm qualquer fundamento”. O episódio de 16 de maio de 2010 vai agora poder dar origem a um julgamento. Queiroz diz que este é um momento relevante, uma vez que “permitem falar sobre o caso e explicar todos os seus contornos”.
Nesta fase do processo, foram também ouvidas algumas testemunhas de defesa, entre elas, Pinto da Costa, presidente do Futebol Clube do Porto. Um caso que está ainda em instrução e onde serão ouvidas, as 11 testemunhas abonatórias de Queiroz e outras apresentadas pelo presidente da ADOP. O advogado de Luís Horta disse estar confiante no seguimento do caso para julgamento.