O Festival Y#10 – festival de artes performativas prossegue com a apresentação da performance audiovisual “diat0m”, de Rui Monteiro, no sábado, dia 19 de maio.2012, às 21.30 horas, no Auditório do Teatro das Beiras, na Covilhã.
Nos dias 21 e 22 de maio o festival é dedicado aos mais novos, com a realização de quatro sessões para escolas do concerto-atelier “Histórias Magnéticas – Enquanto o meu cabelo crescia”, de Sérgio Pelágio. Espetáculos que têm lugar às 10 e às 14 horas, no auditório do Teatro das Beiras, na Covilhã.
No dia 23 de maio, Castelo Branco recebe o segundo e último espetáculo do Festival. Daniel Abreu apresenta o espetáculo de dança “Perro”, às 21.30 horas, no Cine-Teatro Avenida.
O projeto “diat0m” é a conclusão de vários sistemas elaborados para instalações e performances, aplicados num só espetáculo. Explora a síntese visual e sonora de novos instrumentos digitais alterados pelo artista, com forte expressão corporal e gestual em palco.
Recorrendo a uma handsonic10 (hardware midi), o artista cria uma plataforma em que um único indivíduo alcança o controle de todos os acontecimentos sonoros e visuais de um espetáculo de uma forma livre e espontânea usando apenas o gesto, toque e pressão.
Esta performance é inspirada em microorganismos unicelulares. A autoria, programação de som, programação, objetos visuais, desenho de palco, interpretação estão a cargo de Rui Monteiro.
Já no que respeita ao projeto “Histórias Magnéticas de Sérgio Pelágio, «Enquanto o meu cabelo crescia»”, esta é uma história inédita de Isabel Minhós Martins. Este é um projeto do guitarrista e compositor Sérgio Pelágio, que consiste na composição de bandas-sonoras para histórias infantis. O resultado é uma história-contada-concerto para guitarra elétrica e voz.
O projeto é composto por um espetáculo com cerca de 30 minutos, seguido de um atelier com a duração de uma hora. No espetáculo, a guitarra elétrica e a voz são os principais protagonistas. A direção artística e música original são de Sérgio Pelágio, a narração e interpretação de Isabel Gaivão e o texto original de Isabel Minhós Martins, as ilustrações de Madalena Matoso, a assistência de ensaios de Sílvia Real e a interpretação e coordenação do atelier de Sérgio Pelágio e Isabel Gaivão, já a direção de produção é de Ana Teresa Real e a produção executiva de Vânia Faria.
A peça de Castelo Branco começa num palco vazio, no qual, até ao momento só há espaço para uma pessoa, não uma personagem, uma pessoa que conta uma história sobre pessoas. Uma pessoa que, como todas, foi criada a partir de acidentes físicos e emocionais. A direção e criação são de Daniel Abreu, o assistente de direção é Igor Calonge, a interpretação, cenografia, fotos, e iluminação são de Daniel Abreu, a coordenação técnica de Sergio García e a música de Max Richter.