Em nota enviada ao gabinete do ministro, aos responsáveis do Centro Hospitalar da Cova da Beira pedem a intervenção de Paulo Macedo no processo Conforlimpa.
Depois de várias denúncias de falta de pagamentos, o sindicato volta a alertar para situações de “trabalho escravo” no que diz respeito aos funcionários desta empresa que presta serviços de limpeza no CHCB. A entidade sindical “manifesta a sua indignação e protesto pelo facto de, no Centro Hospitalar da Cova da Beira existir trabalho escravo pela empresa concessionada para os serviços de limpeza, a Conforlimpa”. Uma denúncia feita com base nas declarações de alguns trabalhadores desta empresa que relatam falta de pagamentos dos ordenados. Para o CESP, “não se entende que serviços públicos que deveriam ser defensores dos normativos da Constituição da República e dos princípios inseridos na Declaração Universal dos Direitos Humanos, se permitam ter pessoas a trabalhar sem receber”.
Existem já vários episódios de manifestações promovidas pela entidade sindical e pelos trabalhadores da Conforlimpa, relativamente à falta de vencimentos. Uma prática que parece continuar. Na missiva enviada a Paulo Macedo e à comunicação social é dito que a falta de pagamento de vários salários está a criar situações dramáticas junto dos funcionários que têm já “recorrido à ajuda do Banco Alimentar para resolverem alguns problemas”.
O sindicato espera agora uma posição do ministério e do CHCB que poderá ir até “à revogação do contrato de concessão”.