Com as evoluções registadas no veículo em que corre no Campeonato de Montanha, João Fonseca é um forte candidato ao título máximo da modalidade. Após ter realizado uma época brilhante no ano passado, sagrando‐se vice‐campeão nacional, o piloto da Covilhã parte para mais um Campeonato de Portugal de Montanha confiante de que irá continuar nos lugares da frente em 2012.
João Fonseca volta a comandar um SilverCar, desta vez o S2, o modelo mais recente com as últimas evoluções da marca espanhola. A primeira prova é a Rampa Internacional da Falperra, já no próximo fim de semana e o piloto quer tentar um dos cinco primeiros lugares, à semelhança do que conseguiu no ano passado. Para o atual vice‐campeão em título, esta é a prova mais difícil de todo o calendário, “trata‐se da rampa mais rápida do campeonato, onde o meu carro está em desvantagem comparativamente a outros mais potentes”. “Mas é também nesta prova que iremos testar as evoluções do carro ao nível da aerodinâmica”, refere.
A máquina, mostrada pela primeira vez no passado dia 28, apresenta várias diferenças relativamente ao que conduziu no ano passado, precisamente ao nível da aerodinâmica e ainda no que concerne à mecânica. Também no motor há novidades, tendo sido melhorado.
Uma das alterações na viatura está no sistema de caixa de velocidades, com comandos no volante. “É o segundo carro da marca com esta particularidade, o outro é a viatura oficial da SilverCar que corre em Espanha”, diz João Fonseca. O piloto explica que “há vários complementos mecânicos que marcam a diferença neste carro”. Relativamente ao motor, o piloto revela apenas que “foram ser feitas algumas alterações”.
“Contamos nesta época melhorar os tempos que fizemos no ano passado, dando assim continuidade a todo o trabalho que temos vindo a desenvolver”, afirma. O piloto espera continuar nos lugares do pódio: “Na última época andámos nas primeiras posições e obviamente que queremos continuar entre os mais rápidos”. Embora esteja confiante, o piloto constata que “a concorrência está bastante forte” e que, por isso, o Campeonato “vai ser muito mais difícil e renhido”. “Este ano há quatro carros superiores ao que eu vou conduzir, mais potentes, pelo que será um grande desafio”, acrescenta.