Debater a temática das fronteiras e a segurança dos espaços territoriais dos vários países foi um dos principais motes da conferência “Fronteiras da atualidade”, que decorreu no pólo IV da instituição académica. Este evento, preparado em conjunto pela universidade e pelo Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do SEF foi a primeira de um conjunto de atividades que as duas organizações vão realizar.
Este tipo de iniciativas faz parte de um vasto leque de atividades que a academia vai agora concretizar e são a parte mais visível do protocolo de cooperação assinado no passado dia 30 de abril, aquando da comemoração dos 26 anos da Universidade da beira Interior. Intercâmbio significativo, uma vez que, a academia beirã passa agora a contar com uma forte mais valia, em relação a outras instituições portuguesas, no que diz respeito a políticas de internacionalização. Segundo João Queiroz, reitor da universidade, “um dos objetivos globais desta iniciativa passa pelo apoio à internacionalização da academia”. Para o responsável máximo pela instituição, “a UBI tem vindo a dar passos largos neste sentido e está numa forte posição de captar alunos estrangeiros, nomeadamente em países, como o Brasil e Angola”. Esta aproximação ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras acaba por significar um conjunto de mais valias para toda a comunidade, uma vez que alunos, investigadores e docentes da instituição podem ver os seus projetos de aprendizagem e de interligação, com países estrangeiros, agilizados de forma mais significativa. “Para além disso damos também oportunidade a todos os nossos alunos de contactarem com mais instituições estrangeiras ao longo da sua formação, novas instituições parceiras estão espalhadas por diversas nacionalidades”.
Na conferência, que contou com a presença de Manuel Paios, diretor nacional do SEF, foi apontada a criação de “Via Verde” para este tipo de burocracias, inerentes à deslocação de pessoas entre vários países e continentes. Pedro Guedes de Carvalho, presidente da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas aponta para a urgência deste serviço que pode ser visto como uma diferença positiva da UBI em relação às demais universidades.
Manuel Paios, diretor do SEF, mostrou-se aberto a esta ideia, até porque, “a ligação à instituição de ensino superior serve para alcançar dois dos nossos principais objetivos, que passam pela aproximação à sociedade civil e também a uma maior troca de saberes”. Um dos pontos abordados neste evento e que fazem parte do protocolo institucional passa efetivamente por este tipo de meta. Ter um apoio técnico e científico na UBI, para reforçar as decisões e metodologias do SEF.