Nada melhor do que conseguir um milhão de visitantes, no ano em que o Museu do Pão assinala dez anos de vida. Esta estrutura, inaugurada em Setembro de 2002 é uma das mais visitadas, em termos nacionais.
Em Seia, o espaço museológico aproveita a envolvente da montanha e junta as tradições seculares do fabrico do pão, que existem na região, para se assumir como um lugar singular. Nesse sentido, muitos têm sido o que se deslocam à localidade serrana para visitar as exposições e saborear algum do pão que é comercializado no local. Na tarde do passado dia 20 de Março, o visitante 1 milhão passou por Seia. Um marco histórico que os responsáveis pela estrutura sublinham.
Com uma média de 300 visitantes são muitas as referências positivas a esta estrutura e à forma como representa toda um conjunto de conhecimentos etnográficos, culturais, económicos e sociais da região serrana. Para além disso, o museu retrata um produto “que interessa a toda a gente e desperta forte curiosidade”, referem os membros do museu.
Para além da vertente museológica, esta estrutura cultural acolhe ainda diversas atividades. Para além das 72 tertúlias e eventos de várias áreas, que acabam por trazer visitantes ao museu, há também um conjunto de serviços associados, como o restaurante e outros. Ocasiões que são aproveitadas para fomentar o conhecimento sobre a cultura portuguesa.
O Museu do Pão, sediado na Quinta Fonte do Marrão, resulta de uma estrutura privada que pretende recolher, preservar e exibir os objetos e o património do pão português nas suas vertentes etnográfica, política, social, histórica, religiosa e artística. Conta com um complexo de 3500 metros quadrados o que o torna, segundo os responsáveis “um dos maiores, senão o maior Museu do Pão em todo o mundo”. O seu espólio está distribuído em quatro salas principais: “Ciclo do Pão, Sala do Pão Político, Social e Religioso, Sala da Arte do Pão e Sala Pedagógica”.