Cerca de duas centenas de alunos marcaram presença no aniversário do programa Erasmus. A academia beirã foi uma das muitas universidades europeias a assinalar os primeiros 25 anos de um programa que promove a mobilidade de estudantes entre os vários países da comunidade.
Paulo Almeida, vice-reitor para os assuntos académicos, coordena todo o processo do programa Erasmus. Segundo este responsável, os alunos da academia têm mostrado cada vez mais interesse na participação desta iniciativa. Ao longo dos últimos anos, “a UBI tem conhecido um incremento de alunos a saírem por períodos letivos para universidades europeias e também a acolher estudantes de várias nacionalidades”. Sinal de que a instituição apresenta condições para este tipo de eventos “que permite a mobilidade, com grande sucesso e que é reconhecido por todos. Este é um bom exemplo de um programa de sucesso”, sublinha.
A internacionalização é um dos objetivos primordiais da equipa reitoral, daí que o programa Erasmus represente uma importante ferramenta para conseguir algumas iniciativas. O reforço das estruturas que apoiam todos os processos foi concretizado, ao que se juntaram novas parcerias. “Cada vez temos mais alunos a quererem aderir ao programa e cada vez recebemos mais alunos”, diz o vice-reitor. “O ano passado tivemos 123 alunos a irem para fora e 203 alunos a escolherem a UBI como destino”, acrescenta.
Nesse sentido, nos próximos semestres as novidades vão-se já fazer sentir. O alargamento deste programa ou de apoios similares é uma das metas a que aspiram os responsáveis académicos. “Além dos programas de mobilidade Erasmus, estamos a sentir uma grande procura e oferta de novos países, de onde se destaca o Brasil”. Paulo Almeida garante que a academia vai ser uma das primeiras a oferecer novas instituições estrangeiras aos seus alunos e a receber estudantes de outros países. “No próximo ano esperamos já ter novidades sobre dois programas, o ‘Ciência sem Fronteiras’ e as ‘Licenciaturas Internacionais’. Ao abrigo destes programas, a academia vai receber 110 alunos brasileiros, em formação internacional com duplo diploma.
O vice-reitor explica que “a vertente de duplo diploma está agora a crescer cada vez mais. Com um aluno a ter uma presença numa instituição e depois conseguir o reconhecimento dos seus estudos por duas instituições”. No intuito de Paulo Almeida, há todo um conjunto de novas linhas que vão transformar o Programa Erasmus num programa não só europeu, mas mundial.