As peças serão apresentadas entre os dias 15 e 27 de março, pelas 21h30, no Teatro Municipal da Covilhã. A abertura do ciclo conta com a apresentação da peça Mata-Dor, protagonizada pelo TeatrUBI, que o grupo estreou ontem, dia 13, em Santiago de Compostela.
Posteriormente haverá a atuação de várias companhias de teatro universitário, tanto nacionais como espanholas, e de duas companhias de teatro profissional. A nível universitário a Covilhã será presenteada com atuações da companhia NNT da Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade Nova de Lisboa, Maricastaña de Ourense, Grupo de Teatro da Universidade de Granada, CITAC- Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra, Aula de Teatro da Universidade de Huelva, Fc-Acto- Grupo de Teatro da Faculdade de Ciências de Lisboa, a Companhia de Dança de Santiago de Compostela, Aula de Dança da Universidade da Corunha, e por fim Aula de Teatro da Universidade de Santiago de Compostela.
Além destes grupos universitários, actuam companhias profissionais, como os KIK - Clube de Inseminação Cultural de Lisboa, e o Grupo Ponte Crema Teatro de Madrid. Neste 16º ciclo haverá lugar para dois espetáculos de dança contemporânea, apresentados pelas universidades de Santiago de Compostela e da Corunha. Serão mostradas algumas curtas-metragens realizadas por alunos de Cinema da Universidade da Beira Interior nos últimos três anos, e haverá a habitual feira denominada Mercado Negro, onde se poderão adquirir objetos em primeira, segunda ou terceira mão a preços convidativos. Também serão desenvolvidos dois workshops: iniciação à técnica vocal e escrita criativa, a realizar nos dias 17, 24 e 25 respetivamente.
Este ano, o ciclo de teatro conta com um orçamento de 12 mil euros, que comporta alimentação, alojamento, divulgação e despesas de caráter técnico. Também terá o apoio de diversas instituições locais e nacionais. Entre elas estão a Universidade da Beira Interior, que cede almoço e jantar aos participantes, a Fundação Inatel, o Instituto Português da Juventude, o jornal Fórum Covilhã, a Câmara Municipal da Covilhã, que cede o espaço do teatro municipal, e a Fundação Calouste Gulbenkian. “Se não fosse a Fundação Calouste Gulbenkian não havia teatro universitário em Portugal”, refere Rui Pires, diretor do festival. “É muito importante a presença da ASTA, porque os estudantes têm cada vez mais que fazer, e então as atividades extra curriculares não existem, e a ASTA ajuda-nos com o seu profissionalismo”, remata Rui.
“É com orgulho e prazer que nos associamos a este evento”, conta Sérgio Novo, diretor artístico da ASTA, que co-produz este festival a nível de organização, estruturação e planificação. Deste ciclo, Sérgio Novo destaca dois espetáculos: “O homem que queria ser água”, que será apresentado pelo KIK. Tem em vista a problemática da água. “Uma temática bastante preocupante nos dias de hoje”, diz Sérgio. “El alambre en la frente”, que será apresentada pelo grupo Ponte Crema Teatro. Os bilhetes diários custam 1,5 euros para sócios da ASTA, do TeatrUBI ou estudantes, e três euros para o restante público. O bilhete geral estará entre os 15 e os 30 euros.