Feitas as contas, os membros do PCP da Covilhã, encontraram aumentos de mais de cinco pontos percentuais nas faturas de água, saneamento e resíduos sólidos. Acréscimos verificados sobretudo nos escalões de cinco e dez metros cúbicos, referem.
Um conjunto de medidas de sensibilização da população vai agora ser posto em prática pelos eleitos na Assembleia Municipal, por parte do PCP. Algo que tem em vista “a revogação destes aumentos”, sublinham os membros desta força política, em comunicado à imprensa. Num documento onde são apresentadas diversas faturas, destaca-se um historial de aumento nas tarifas, nomeadamente em 2010 e 2011 e “este aumento brutal de 2012, bem acima da inflação prevista”.
Valores que quando analisados para a vertente dos resíduos sólidos chegam a uma tarifa fixa “que regista um brutal aumento de 22,5 por cento, e no caso da captação própria, as subidas nas tarifas fixas são de 44 por cento, passando de 26 euros em 2011, para 34 em 2012, a que pode ainda acrescer o consumo da água da rede”.
No entender dos membros do PCP “estes aumentos acentuam o empobrecimento da população e são uma vez mais, o resultado evidente da negociata da privatização, como se percebe pela sua imposição em todos os preços e componentes fixas dos serviços prestados”. Acréscimos nas tarifas que acabam por ser “injustos num quadro de cortes salariais”. Um dos pontos que o PCP frisa é também o da forte penalização da captação própria, setor que conheceu os maiores aumentos.