O plano estratégico 2020 está numa fase adiantada de discussão interna e externa. João Queiroz, reitor da academia, sublinha a importância deste documento para o funcionamento da UBI. Na passada semana decorreram várias reuniões de trabalho com docentes, investigadores, colaboradores e representantes da sociedade civil. Encontros que serviram apara avaliar o que está a ser feito até aqui e acrescentar ideias ao trabalho.
Queiroz explica que “depois de um diagnóstico realizado por uma entidade externa à UBI, produziu-se um documento que foi apresentado ao conselho geral e à academia, apresentámos no mês de dezembro um documento que apontava já alguns eixos e alguns objetivos. Neste momento estamos a discutir se é isto que queremos para a universidade e quais as linhas de ação que deveremos tomar para concretizar cada um desses objetivos”.
Estes momentos de trabalho têm como objetivo promover o debate interno, recolher sugestões e traçar as grandes orientações estratégicas para o desenvolvimento a médio prazo da Universidade da Beira Interior. Queiroz diz que “os principais eixos passam pela qualidade e excelência no ensino, como missão da universidade, um outro é o da internacionalização, o terceiro eixo tem a ver com a abertura e ligação da academia à comunidade e um quarto eixo que tem a ver com a otimização dos recursos e, no fundo, um apelo à qualidade e à eficiência no seio da universidade”. Depois deste período de trabalho “temos já uma primeira versão do documento que está disponível para toda a comunidade académica, tivemos discussões muito ativas nestas matérias, convidámos presidentes de câmara da região, empresários, pessoas ligadas a instituições de solidariedade, instituições empresariais, entre outros organismos. A discussão com estes parceiros serviu para aferir o que estes querem da universidade. Houve também alguma discussão com os membros da academia sofre os caminhos que devemos percorrer neste âmbito”. Para os responsáveis pela Universidade da Beira Interior, este é um instrumento essencial para o futuro da academia, no qual se pretende envolver a comunidade científica e académica, mas também a sociedade e as instituições regionais.
Um dos principais objetivos do responsável máximo da academia vai no sentido de produzir um desenho estratégico para a instituição. “Gostaria que este fosse um caminho aceite e a seguir pela academia para atingirmos este objetivo de excelência”, sublinha. A apresentação da versão final está apontada para o próximo mês. Um documento que será apresentado e debatido, numa primeira fase, no seio do conselho geral e depois à restante academia.