Funcionários, provedor, secretário de Estado e sindicato reuniram-se no passado domingo, na Câmara da Covilhã, com o intuito de encontrar uma solução para a Santa Casa da Misericórdia da Covilhã.
No encontro, Marco António Costa, secretário de Estado da segurança social, mostrou-se disponível para estudar toda a documentação relativa à santa casa e com isso fazer chegar aos cofres da instituição dividendos do fundo de socorro social, que servirão para pagar os ordenados em atraso. Segundo Pedro Paiva, provedor da santa casa, estão a ser encetados diversos esforços “quer junto da banca, quer de outros parceiros, no sentido de se consideram pagar os ordenados em atraso”. Com a demissão de Carlos Casteleiro da provedoria da instituição, e com a escolha de Pedro Paiva para esse lugar, os ordenados de Dezembro e o subsídio de natal não foram disponibilizados aos funcionários.
Uma situação que se arrasta e se junta às dívidas que este organismo tem vindo a apresentar. Pormenores que foram avançados ao representante do Governo. Marco António Costa acrescenta que os dividendos a serem disponibilizados à instituição “têm de ser aplicados com rigor e é isso que nós vamos verificar depois de termos toda a documentação agora solicitada, sendo certo que este caso nos levará a ter uma atenção especial”.
Pedro Paiva espera, ainda assim, conseguir pagar os ordenados em atraso, “até ao final do mês”. Uma medida que pode passar por algumas das verbas disponibilizadas pelo Governo, ou através de crédito bancário.