A adaptação à Covilhã “foi tranquila”. O que mais gostou foi a segurança da cidade, aspeto de grande contraste em relação à sua terra natal. Até o clima é visto por um prisma positivo: “Sempre quis conhecer um lugar frio, porque no Brasil é muito quente, abafado e húmido”.
No entanto, nem tudo foi fácil. Chegou após as aulas terem começado e sentiu que a integração na turma foi difícil, até porque os portugueses são “muito mais fechados” do que os brasileiros, um povo que gosta de sorrir, abraçar e se tocar muito.
Tendo iniciado os estudos na universidade da Amazónia, Leticia aponta algumas diferenças no ensino, nomeadamente no que diz respeito à prática, uma vez que o curso lá era menos voltado para a teoria do que na UBI.
Depois de concluir a licenciatura em Ciências da Comunicação, Leticia pretende continuar os estudos na UBI, explicando que pretende trabalhar em Portugal, algo que já está a colocar em prática, uma vez que trabalha na empresa de animação Izi Fun enquanto tira o curso. Hoje, Letícia não sente grandes problemas de adaptação a Portugal. Apesar de sentir alguma falta da comida brasileira, Leticia também gosta da comida portuguesa, em especial da francesinha e do bacalhau com natas.