UBI figura em ranking nacional de Investigação em Economia

O nível de produção científica na área da Economia serviu de base a mais um ranking nacional. A tabela realizada pela Universidade do Minho e pela Universidade do Porto mostra a subida da academia covilhanense em vários domínios.

No ano passado, três docentes do Departamento de Gestão e Economia da UBI tinham já conseguido colocar a instituição covilhanense entre as melhores do País, no que diz respeito à publicação de estudo científicos na área em causa. Este ano, o Ranking Nacional de Investigação em Economia produzido em conjunto pela Universidade do Minho e Universidade do Porto apresenta uma posição ainda mais reforçada da academia serrana.
A UBI começou a figurar neste ranking em 2006. Num primeiro ano, a instituição figurava em lugares mais baixos, mas a produção e publicação de estudos científicos da autoria de Tiago Sequeira, Paulo Maçãs e Zélia Serrasqueiro veio dar a oitava posição, no contexto nacional, à UBI no ranking deste ano, contando a produção científica produzida entre 2006 e 2009.
A posição agora obtida coloca a academia covilhanense acima de congéneres como a Universidade de Coimbra, do Algarve, de Aveiro, da Madeira e dos Açores. De salientar ainda que os três investigadores da UBI que figuram nesta tabela são também classificados individualmente. Deste modo, Tiago Sequeira ocupa a 11ª posição, em termos nacionais, entre um total 214 investigadores, Paulo Maçãs está na 39ª posição e Zélia Serrasqueiro na 103ª.
Neste ranking aparece destacada a área de Desenvolvimento Económico, Mudança Tecnológica e Crescimento onde a UBI figura em sexto lugar e a área de Economia Financeira onde a UBI figura em oitavo. Na primeira área Tiago Sequeira é o terceiro investigador nacional mais produtivo entre 2006 e 2009 (num total de 44), ocupando, na área de Economia Financeira, Paulo Maçãs Nunes e Zélia Serrasqueiro o 24º lugar, entre 64 investigadores.
Recorde-se que este ranking inclui as publicações feitas em todas as revistas científicas de carácter internacional e cujos artigos passam pelo processo de “peer review”, estando indexadas à base de dados especifica da área de Economia, a ECONLIT. Muitas das revistas consideradas neste ranking estão indexadas ao SCI (Science Citation Index). A ponderação de cada artigo tem em conta os seus factores de impacto, calculados através de uma média de vários critérios, validados através de publicações internacionais. O impacto de cada revista é usualmente medido através do número médio de citações que está correlacionado com a importância relativa que a comunidade científica internacional confere a cada revista.