UBI com melhor orçamento
As negociações com o Governo resultaram num saldo considerado “muito positivo” para a UBI. João Queiroz, reitor da instituição covilhanense, conduziu o processo e conseguiu um reforço orçamental de cerca de dez por cento. Dinheiro que vai agora ser investido no reforço académico, na internacionalização e no aprofundamento de Bolonha na UBI.
> Eduardo AlvesO ano começa da melhor forma para a Universidade da Beira Interior. João Queiroz, reitor da instituição, conseguiu um reforço orçamental de dez pontos percentuais para 2010.
Várias reuniões que contaram com a presença de José Sócrates e também de Mariano Gago, ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior levaram a um acordo entre a tutela e o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP). O Governo definiu com as universidades um Programa de Desenvolvimento do Ensino Superior Português (2010-2013) e assinou também um Contrato de Confiança no Ensino Superior para o Futuro de Portugal. Documentos essenciais para o a actuação futura das instituições de Ensino Superior e também para o financiamento das mesmas.
Neste aspecto, João Queiroz, reitor da academia covilhanense sublinha o facto “de todas as universidades ficarem a ganhar”. O responsável máximo da UBI recorda também que, neste contexto, a instituição covilhanense é uma das que mais conseguiu reforço orçamental. Recorde-se que a actual equipa reitoral, em funções desde Junho de 2009, conseguiu um reforço orçamental já no ano transacto. Este acréscimo de verbas veio para a Covilhã, “em finais de Agosto e também em finais de Novembro”, explica Queiroz. Mas 2010 promete ser um dos melhores anos, em termos financeiros. O orçamento deste ano está já definido e a UBI ganhou dez pontos percentuais, em relação “ao orçamento reforçado de 2009”.
Para o reitor da UBI, “Mais dinheiro significa mais responsabilidade, empenho e trabalho”. A situação financeira da academia está agora estabilizada, “e por isso mesmo há possibilidade de trabalhar noutras áreas”. O esforço da UBI vai agora no sentido de cumprir os objectivos que estão no programa de acção para os próximos quatro anos, que passam muito também “pelo programa do Governo e estão definidos na Declaração de Lisboa”.
Nos próximos anos, João Queiroz vai promover a internacionalização da academia covilhanense “não só através da investigação, mas também da movimentação de alunos e docentes” a que se juntam “melhorias académicas e pedagógicas, projectos internacionais e ciclos lectivos realizados em parcerias com outras universidades”. Outro dos grandes objectivos passa também pela promoção do Processo de Bolonha na academia. Um factor de “incremento académico e pedagógico”. Esforços que vão no sentido “de tornar a UBI uma importante universidade do século XXI, que corresponda aos desafios daquilo que são as universidades europeias”. Aspirações que são também “aquelas que, de uma maneira geral, a política e a filosofia deste governo, apresentam para esta área”. Nesse sentido, e no âmbito do acordo agora formulado entre universidade e tutela, João Queiroz vai amanhã reunir-se com Mariano Gago para discutir objectivos específicos para a UBI. O encontro de trabalho que decorre no Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior vai servir para dar a conhecer ao responsável pela pasta, o Plano de Acção da equipa reitoral.
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