PENICHE: 5, 4, 3, 2, 1, viva 2010
Música, fogo-de-artifício, chuva, tudo fez parte dos primeiros momentos do novo ano à beira mar
> André DuarteA festa começa à mesa com a última refeição do ano. Entre amigos e familiares, Peniche saboreia os salgados e doces típicos. Após o jantar, os habitantes reúnem-se, como é hábito, na Avenida do Mar, aguardando a entrada do novo ano e misturando-se com os muitos visitantes que aqui acorrem.
A poucos minutos das zero horas, e olhando para os relógios com impaciência, muitos são os que perguntam “é agora?”. Repentinamente faz-se ouvir o som das inúmeras garrafas de champanhe a serem abertas, a par com a euforia da multidão e o eclodir do espectáculo de fogo-de-artifício. “Bom ano novo”, “feliz 2010” foram as expressões mais proferidas nos primeiros minutos em que a Avenida do Mar deixou 2009.
Pelas ruas, a música que soava animava a multidão, mas foi o fogo-de-artifício o ponto alto da noite: “é bastante agradável ver as ruas cheias de gente que param para assistir ao momento mais alto da noite, o espectáculo de pirotecnia”, refere Tatiana Gaspar, natural de Aveiras de Cima, que confessa ser a primeira vez que comemora a passagem de ano em Peniche. Lurdes Vidal, natural de Peniche, afirma que o fim de ano nesta localidade é “excelente, o facto de ser na rua e ser uma cidade de praia chama muita gente”.
Em relação aos votos para 2010, Maria João, também ela natural de Peniche, espera melhorias para o país e deseja paz, amor e que haja trabalho. “Tudo melhor a nível profissional, em relação ao emprego que está muito complicado”, explica Lurdes Vidal. Já Tatiana Gaspar, em tom de brincadeira, espera “que Portugal vá longe no Mundial de África do Sul”.
Terminava a primeira hora de 2010 e, durante esse período, o som de músicas, de ambulâncias, das festividades pelas ruas, cafés, bares e de casas particulares preencheu o ambiente nesta cidade à beira mar. A chuva também compareceu chegando pouco depois da uma da manhã, e levou a maioria dos transeuntes a regressar a suas casas. Só os mais corajosos se mantiveram na rua a comemorar até de madrugada.
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