“A Rosa que te dei”, novo romance de Nuno Brito
A maior força do mundo é ter o dom da palavra e o poder da escrita”, afirma o escritor
> Cândida Braga CoelhoA palavra amor é a que mais domina o último livro do autor covilhanense Nuno Brito. O amor é algo que está sempre presente na vida dos seres humanos, diz Nuno Brito para justificar este destaque. A obra, cujo lançamento teve lugar na livraria Bertrand, do Serra Shopping, contou a presença de alguns familiares e amigos mais próximos, no passado dia 12 de Dezembro.
Nesta sua sexta obra, o autor inspira-se em Florbela Espanca, considerada pelo autor a “líder da literatura portuguesa”. Este é um livro de um romance baseado na ficção que conta a história de um político que governava Portugal. Não era corrupto, defendia a igualdade de oportunidades para todos, adorava o país e o povo, mas que por ser bom demais acabou morto pela oposição.
O objectivo deste livro consiste em dar a conhecer “uma pequena história de gente simples mas capaz de grandes feitos, onde tudo é abordado. A esperança é o pilar mais forte da construção humana, sendo um despertar de consciências” refere Nuno Brito. Segundo o autor, a ideia deste mesmo livro baseia-se num grande político fundador do partido socialista, Francisco Salgado Zenha, que conheceu quando tinha cinco anos de idade
Manuel Ramos, autor do prefácio da obra e apresentador do livro, caracteriza este autor como “um sonhador de grande envergadura. A rosa que te dei” é um livro à imagem do autor. O Nuno tem uma determinação fantástica, não tem medo de viver, nem de escrever. Este é um livro que merece ser lido neste Natal pela sua determinada aventura, pela sua franca imaginação e pela qualidade dos seus sonhos”, afirma ainda Manuel Ramos.
“A rosa que te dei” é um romance ficcional “que se podia passar nos dias de hoje”, afirma Nuno. A força e o poder das palavras estão presentes neste livro, “cada leitor é uma rosa e eu tento encantar esse mesmo leitor com a minha escrita”, acrescenta. Para este autor covilhanense, o gosto pela escrita já está na sua alma desde pequeno, e esta é mais uma das obras de um acumular de sentimentos que ele tenta transmitir. Nos seus tempos livres, além de transpor as suas ideias para um papel, também joga futebol com os amigos, fazendo destas duas actividades os seus principais passatempos.
Para Alexandra Alves, coordenadora editorial da Papiro Editora, uma das qualidades que se pode atribuir a este jovem escritor “é a capacidade de criar laços” com o leitor. A publicação do livro nesta época natalícia, acaba por funcionar “como uma prenda para o autor que para ele tem uma simbologia especial”. Este covilhanense é um escritor que já pertence à casa, “em quem já acreditamos ou temos motivos para acreditar, e que agora estamos a dar o apoio que ele nos merece”, sublinha Alexandra Alves e apela para que as pessoas “abram pelo menos o livro “a rosa que te dei” e que nele vão encontrar material para querer continuar a ler”.
Nuno Brito já tem outros projectos em mente, e dado que trabalha num lar de idosos, o próximo incidirá sobre esta faixa etária.
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