Natal Ubiano

Foi a primeira vez que a UBI realizou uma festa de Natal com um Sarau Cultural. Estiveram presentes cerca de 600 pessoas, que assistiram à actuação de vários grupos no Anfiteatro das Sessões Solenes.

Um jantar de Natal: foi esta a forma que a Universidade da Beira Interior encontrou para reunir docentes, alunos, funcionários e familiares no dia 10 de Dezembro. A festa de Natal iniciou-se no bar da universidade com um jantar, onde cada pessoa trouxe algo que apreciasse e que partilhou com as cerca de 600 pessoas presentes.
Terminado o jantar, a festa decorreu no Anfiteatro das Sessões Solenes com o Sarau Cultural, cuja organização pertenceu a Eduardo Cavaco, docente na faculdade Ciências da Saúde. “Mostrar a grande riqueza cultural e os grandes talentos de nível artístico, quer individuais, quer colectivos”, foram os objectivos deste programa", disse  Eduardo Cavaco.
O espectáculo, com apresentação de elementos do Teatr’UBI, teve início com uma mensagem de Feliz de Natal do reitor da universidade, João Queiroz. Seguiu-se o Coro da UBI que entrou em palco com a música “Beck the Halls”, sob a direcção de Paulo Serra.
As tunas académicas da UBI também estiveram em destaque neste Sarau. Primeiro assistiu-se à actuação da Encantatuna com o respectivo instrumental, seguindo-se “Fado Toninho”. C’Tuna aos Saltos, tuna médica feminina da UBI e a TunaMus, tuna médica masculina da UBI, foram os seguintes a actuarem. Também não faltou fado nesta festa de Natal. Hélder Machado, funcionário e aluno da UBI, quis também mostrar as suas qualidades enquanto fadista, e por isso mesmo animou o público com fado. O Quarteto fantástico, composto por quatro ginastas dedicados e expressivos, encerraram a primeira parte do Sarau e deram espectáculo com ginástica.
A Desertuna, as Moçoilas e a Já B´UBI e Tokuskopus foram as três tunas que encerraram o Sarau Cultural. Desertuna, com sete anos de existência, proporcionou ao público bons momentos com a “Odisseia da Desertuna”.  Segundo Nuno Beijuço, este tema relaciona-se com a luta que a tuna enfrentou para chegar ao patamar em que se encontra. Criadas em 1989, as Moçoilas, tuna feminina e a Já B´UBI e Tokuskopus, tuna masculina, são as tunas mais antigas da instituição e alegraram igualmente o público que assistia ao Sarau Cultural.
Durante o espectáculo, o organizador, Eduardo Cavaco, lançou um desafio à equipa reitoral:  “tentar fazer com que haja um suplemento ao diploma em que se possa ser reconhecido o mérito cultural decorrente da colaboração em núcleos e tunas”, destacando a importância que isto representa para o estudante.