Prémio Santander já foi entregue
Docente no Departamento de Química e vice-reitor para o Ensino e Internacionalização, Paulo Almeida foi também o vencedor do Prémio de Mérito Científico UBI/Santander. A cerimónia de entrega decorreu na passada semana.
> Eduardo AlvesA entrega do Prémio UBI/Santander, que este ano foi atribuído a Paulo Almeida, decorreu na passada semana, na reitoria da instituição covilhanense. Um evento que serviu para os responsáveis pela entidade bancária que patrocina esta distinção visitarem a UBI e tomarem contacto com a investigação que é feita na academia covilhanense.
Paulo Almeida, actual vice-reitor para o Ensino e Internacionalização, foi distinguido por 18 anos de trabalho na sua área base, a Química. Segundo este docente e investigador, este tipo de distinções, “para além de premiarem o mérito científico e o trabalho de quase uma vida, servem como reconhecimento pelos pares e pela comunidade de todo um esforço que muitas vezes é silencioso e a maior parte das pessoas não se apercebe, mas que é o somatório de muito trabalho individual e colectivo”.
Na óptica de Paulo Almeida, esta distinção, atribuída por unanimidade por cinco catedráticos de universidades portuguesas “foca o trabalho desenvolvido nos últimos três anos, mas, no fundo, também o trabalho de uma vida de investigação”. Por isso mesmo, o vice-reitor sublinha que “este é também um sinal para aqueles que estão agora a começar, de que é possível fazer tudo com muita vontade e trabalho”. Até ao momento, Paulo Almeida participou em 11 projectos financiados por entidades científicas, sendo o responsável principal em dois deles.
João Queiroz, reitor da Universidade da Beira Interior, reiterou a importância deste tipo de iniciativas. O responsável máximo pela UBI felicitou o esforço e trabalho de Paulo Almeida e também a forma como uma entidade externa apoiou uma iniciativa da academia. Queiroz sublinha que “existe um conjunto de iniciativas e actividades que, com o actual modelo de financiamento das universidades, não pode ser suportado por inteiro. Daí que este tipo de prémios e de apoio às academias por parte de entidades exteriores seja um caminho a seguir”.
Mas há também aspectos que as universidades não podem descurar, referiu Queiroz, como a promoção da cooperação e da qualidade de ensino. Para o reitor, a diversificação de fontes de investimento é importante “para criar prémios de mérito para quem já publicou e fez muito, prémios de incentivo para quem ainda tem muito para fazer e potencialidades para isso, e esta é a melhor maneira de fazermos isso”.
No que respeita à investigação feita na Covilhã, o reitor é peremptório em afirmar que, “na UBI existem algumas áreas e alguns nichos de qualidade na investigação que se comparam a nível nacional e internacional com as congéneres. É assim que a investigação tem de ser feita, a olhar para os indicadores das melhores”, acrescenta.
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