Investigação e ensino são áreas estratégicas da UBI

Está apresentado o Plano de Acção para os próximos quatro anos. O Conselho Geral reuniu e ouviu o reitor da academia explicar as linhas mestras do principal documento de trabalho da instituição. Investigação e ensino são pilares centrais.

Foi perante o Conselho Geral da UBI que João Queiroz apresentou o seu Plano de Acção para os próximos quatro anos. Um documento fundamental no planeamento estratégico da maior instituição de ensino superior do interior do país.
O responsável máximo pela UBI começou por avançar com “as linhas mestras deste projecto”. Duas grandes áreas de acção “que vão merecer um forte impulso por parte de toda a comunidade académica”. Queiroz aposta assim, como pilares centrais da sua acção, “o ensino e aprendizagem através de Bolonha, e a investigação, através da implementação do Instituto Coordenador da Investigação”.
Para o reitor, estas são “as linhas mestras do meu projecto de candidatura”, que vão agora ser continuada ao longo do mandato. Num momento que o reitor considerou de “extrema importância”, a apresentação e discussão do plano “correu muito bem e serviu de troca de impressões com os membros do Conselho Geral que sugeriram alguns pontos”. Para além disso, “foi também uma oportunidade de explicar a todos os conselheiros, aquilo que achava que era a estratégia mais adequada durante os próximos quatro anos e expliquei com algum pormenor quais os meios para atingir os objectivos dessa estratégia”, sublinha João Queiroz.
Para além destes pontos, “existem outros dois eixos transversais a toda a organização da academia, que são, a cultura de qualidade e também a internacionalização, em todas as vertentes de actuação da universidade”. Pontos que Queiroz espera ver implementados até ao final do mandato.
Carlos Salema, presidente do Conselho Geral partilha também da visão de João Queiroz. Segundo o presidente deste órgão, a última reunião “decorreu de formam muito positiva”. Salema adianta que “o reitor da UBI forneceu antecipadamente o seu plano de acção a todos os conselheiros, apresentou-o e teve uma bateria de perguntas que foram todas respondidas com grande detalhe. Houve alguns comentários e sugestões, mas tudo num sentido muito positivo”.
Agora segue-se um parecer e uma votação que pode ser feita por procedimento escrito. “Em princípio, antes do Natal pode já ser conhecido o resultado da votação”, acredita o presidente do Conselho Geral. Contudo, existe ainda a possibilidade de um qualquer membro do Conselho Geral solicitar novas apreciações, o que poderá levar a uma nova reunião. Mas, em princípio, “penso que isso não será necessário”, vaticina. Até porque, “o plano que o reitor agora apresentou é também uma especialização daquele que tinha avançado aquando da sua candidatura, que foi longamente discutido e votado, daí que não existam muitas surpresas”, refere Carlos Salema.
Neste encontro estiveram também os dois novos membros do Conselho Geral. Fernando Nobre, conselheiro cooptado “solicitou a sua saída do órgão, devido às suas inúmera solicitações pessoais”, adiantou Carlos Salema. Em sua substituição foi agora cooptado João Barroca, director geral da Bayer Portugal, “que já participou neste encontro e gostou muito, participando activamente na reunião”. Para além deste membro, tomou também posse, o professor Abel Gomes, em substituição da professora Ana Carreira Lopes, que foi eleita presidente da Faculdade de Ciências e por esse motivo ficou impedida de participar no Conselho Geral.