Técnicas para combater a gestão de risco
Risco, gestão de risco, tipos de risco e técnicas de combate à gestão de risco foram alguns conceitos abordados pelo professor polaco, Piotr Misztal, na conferência organizada pelo Departamento de Economia e Gestão da UBI.
> Eulália GarciaPiotr Misztal, professor da universidade Radom Higher na Polónia, foi o convidado na conferência “Foreign Exchange Risk Management” que decorreu no pólo das Ciências Sociais e Humanas, no dia 24 de Novembro. O evento teve como principal objectivo dar uma visão geral sobre a gestão de risco abordando alguns estudos empíricos.
Piotr Misztal explorou as suas ideias com o propósito de que os ouvintes percebessem de forma clara as suas perspectivas. Começou por definir os conceitos de risco, incerteza, gestão de risco e os tipos de risco, como o risco de especulação e o puro risco. Segundo o professor, a gestão de risco é “um processo sistemático de identificação e avaliação da exposição”. O primeiro passo para combater a gestão de risco consiste na identificação de fontes de risco e, uma vez identificado um risco este deve ser medido a fim de avaliar a sua importância, refere Piotr Misztal. Seleccionar e aplicar uma técnica apropriada é o passo a seguir para gerir esse mesmo risco de modo a evitá-lo. O professor polaco abordou ainda as três principais fontes de risco: taxas de juros, taxa de inflação e taxa de câmbio, afirmando a existência de uma forte relação entre elas.
De seguida, Piotr Misztal explorou o conceito de risco cambial definindo-o como “a possibilidade de perda de lucro ou o resultado de alterações na taxa de câmbio inesperado”. As empresas estiveram no centro do seu discurso uma vez que têm que identificar o risco cambial e saber a que tipos de risco estão expostas. O professor fez algumas recomendações e deu a conhecer métodos de cobertura, cobertura interna e cobertura externa, alertando que as empresas ao escolherem estes métodos o gerente de risco deve comparar factores como os custos, impostos, efeitos sobre as conversões de contabilidade e regulamentos.
No final, falou do impacto que o euro teve na gestão de risco cambial pois a sua circulação teve como consequências uma taxa de câmbio reduzida como reduziu também a exposição cambial.
O evento contava com uma grande adesão de professores, alunos de Economia, Gestão, Marketing e Relações Internacionais, o que não aconteceu porque a exposição de Piotr Misztal foi em inglês e muitos alunos acabaram por faltar.
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