Muro da Calçada Alta inspeccionado por Engenheiros da UBI
A sessão da Câmara Municipal da Covilhã teve dois temas chave, os transportes públicos e suas condições e o estado do muro na rua José Ramalho, mais conhecida por Calçada Alta.
> Bruno SousaA bancada do PS, pela voz de João Correia, alertou o presidente da Câmara da Covilhã sobre o aviso que perdura no muro da Calçada Alta “sem que nada tenha sido feito para corrigir o problema”, referiu o deputado.
Carlos Pinto salientou que o problema tem sido seguido de perto e que a autarquia “tem recebido relatórios regulares dos serviços de engenharia da UBI sobre o estado do muro, que têm concluído que não existe problema iminente”. Pinto admite ainda “algumas dificuldades para chegar a acordo com um dos proprietários, que há vários anos diz ter um projecto para o local, mas que até ao momento ainda não apresentou nada à autarquia”.
Para terminar a sua exposição sobre o caso, o presidente da autarquia assumiu “esperar estar em condições de tomar posse administrativa do muro nos próximos tempos, e resolver a degradação daquela estrutura até ao próximo Verão”, acrescentado que “para além de acabarmos com o perigo que este possa representar, vamos com as obras procurar resolver outro problema desta rua: criar mais lugares de estacionamento”, prometeu Carlos Pinto.
O outro tema mais badalado no plenário foi a crítica à qualidade dos transportes públicos que servem o concelho. Mais uma vez foi a bancada do PS a trazer o assunto para o debate. Vítor Pereira argumentou que “os covilhanenses continuam a ser transportados em viaturas antigas, pouco seguras e com horários desajustados” e como se não bastasse esse problema “a população continua à espera dos autocarros ao vento e à chuva, sem que este executivo faça algo para solucionar o problema” concluiu o vereador.
Sobre este problema, o edil salientou que “a nova empresa concessionária precisa de tempo para implementar novas estruturas, para além de que as melhorias são já visíveis pois os cidadãos já não necessitam de andar com chapéu-de-chuva aberto dentro dos autocarros”. Carlos Pinto garante ainda que “o problema do abrigo será corrigido” explicando que “ tentámos envolver neste caso as empresas locais mas a capacidade de resposta não está a ser aquela que esperávamos. De qualquer forma penso estar para breve a solução deste problema", concluiu.
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