Presidentes da Faculdades tomam posse

A cerimónia de tomada de posse dos cinco novos presidentes das Faculdades da UBI, que decorreu ontem, no Convento de Santo António, assinala “um ponto crucial na implementação do RJIES”, garante o reitor da instituição.

Ensino e investigação são dois dos vectores fundamentais na aposta educativa da UBI. Na cerimónia de tomada de posse, João Queiroz, reitor da academia ubiana, frisou que a instituição tem de aprofundar mais o Processo de Bolonha, “uma mudança irreversível, implementada em toda a Europa e que foi recomendada à UBI pela EUA”. Mas também tem de promover uma aposta muito significativa na investigação. Para tal, o responsável máximo lembrou o papel dos Conselhos Científicos e “a necessidade do estabelecimento de critérios que permitam o aumento sustentado da produção científica, articulados com a estratégia definida pelo Instituto Coordenador de Investigação (ICI), cujo regulamento está em fase de finalização”.
Perante os novos responsáveis pelas cinco grandes áreas científicas da UBI, o reitor abordou ainda a institucionalização dos novos Gabinetes de Qualidade e do Gabinete de Apoio e Desenvolvimento Educativo, sendo o primeiro “desenhado para apoiar a criação de uma cultura de qualidade na UBI, assegurando os necessários processos de acreditação dos ciclos de estudos, para os quais o envolvimento das faculdades é essencial e o segundo desenhado para o apoio ao desenvolvimento do processo de Bolonha na UBI”, acrescentou.
João Queiroz aproveitou o momento para lembrar que as academias atravessam uma conjuntura difícil, com um cenário de grandes mudanças institucionais. A UBI não fica de fora neste leque, mas “está preparada para as mudanças”. Neste âmbito, “o CRUP tem vindo a desempenhar um papel extremamente importante, uma vez que assumiu o estudo de regulamentos gerais que emanam do novo ECDU que serão muito semelhantes entre as diferentes universidades”.
A UBI atinge agora um momento de implementação das novas estruturas directivas das Faculdades. “Entraremos numa nova fase de relacionamento da Reitoria com as Faculdades, fase em que os Presidentes das Faculdades terão uma nova responsabilidade com as metas e os desafios para a Universidade”. O reitor sublinha, neste aspecto, que reunirá frequentemente com os responsáveis pelas Faculdades, “recorrendo essencialmente ao órgão consultivo do Senado, cujo regulamento contempla secções de desenvolvimento estratégico, científica e pedagógica e que está praticamente finalizado”, acrescenta.